Significado do termo “cortina de fumaça” é sempre usado em diversos casos, dentre eles na política. O termo nasceu da nuvem espessa de fumaça produzida pelas chaminés dos navios de guerra, ou feita artificialmente com produtos químicos, cujo propósito é encobrir a visão dos oponentes para os despistar, enganar. E desta forma o governo do presidente Jair Bolsonaro está sabendo usar bem, na prática, o significado do termo “cortina de fumaça”. Claramente alguns componentes do primeiro escalão, ocupantes de Ministérios estão exercendo bem a função para o qual foram designados.
O exemplo mais reconhecido é o de Damares Alves, a pastora que assumiu o recém criado Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Antes mesmo de assumir, a citada já havia se envolvido em diversas polêmicas. E continuou a criá-las, já empossada no governo. Estranhamente as polêmicas dela e de outros como no caso de Ernesto Araújo, o novo Chanceler brasileiro, que emitiu diversos comentários desastrosos, são concomitantes ao descompasso que o governo vive, além da clara falta de rumo.
O próprio presidente cria as suas próprias e oportunas cortinas de fumaça. Primeiro por não descer do palanque, ou seja, mantém postura de candidato e não de alguém que venceu a eleição e hoje governa para todos os brasileiros, independente de ter tido ou não apoio. Segundo é que o próprio mandatário produz narrativas que não passam de retóricas e que de nada mudarão – de fato – a vida das pessoas.
Menos dialética em relação ao PT, ao socialismo, o inimigo oculto, ou o que quer que seja; e mais ações que visem melhorar o ritmo da economia e consequentemente geração de emprego e renda. A cortina de fumaça precisa dar lugar ao que foi prometido na campanha. Fora isso, o resto é narrativa sem futuro.