A força do S11D

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O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA), embarcou em janeiro de 2017 a primeira carga comercial produzida na mina de S11D, em Canaã dos Carajás, no Sudeste do Pará. Foram embarcados um total de aproximadamente 26,5 mil toneladas, divididas em três navios, com a capacidade entre 73 mil e 380 mil toneladas. Os navios tiveram a sua capacidade completada com minério Carajás, proveniente das outras minas no Sistema Norte. 

Iniciava a odisseia do maior projeto de extração mineral do planeta. O empreendimento teve alto custo. Nunca em sua história, a mineradora investiu tanto em um único projeto. Os valores corrigidos e atualizados ultrapassaram os 14 bilhões de dólares, mais de 45 bilhões de reais (levando em consideração a cotação da moeda americana na época). 

Todo esse custo de implantação tem claramente um motivo obvio: a viabilidade econômica do projeto. Nunca, na história da Vale, se produz a tão baixo custo e de maneira colossal em relação ao volume de produção e exportação. Em três anos de operação, a Vale projetou para o S11D o pico de 90 milhões de toneladas por ano. Volume que a produção na Serra Norte levou quase duas décadas para atingir. 

Segundo projeções da Vale (cada mais incertas se tratando de S11D) é que, em 2018, a produção chegue a 55 milhões de toneladas. Para o ano seguinte, 2019, estimou-se 80 milhões, com o teto estimado de produção de 90 milhões de toneladas, em 2020, atingindo o seu ápice. Pelo ufanismo e empolgação atual sobre a produção do referido projeto, as projeções serão atingidas antes do programado. O S11D a cada relatório mostra e ainda mostrará cada vez mais a sua força. Não, por acaso, tornou-se o “rei” dentro do tabuleiro de xadrez da Vale.

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