A tática Jatenista e o custo ao Pará

“Ele não gastou com as necessidades básicas primordiais do Estado, como saúde, educação, segurança pública, entre outros. É como se ele tivesse escondido o dinheiro debaixo do colchão, já que não contabilizou essa quantia”, disse o atual secretário da Fazenda do Estado, René Oliveira Souza Júnior, em entrevista publicada na edição de hoje do Diário do Pará, jornal do governador Helder Barbalho, do senador Jader Barbalho e da deputada federal Elcione Barbalho.

Como o dinheiro escondido não foi contabilizado, enquanto era acumulado, ao entrar nas despesas e investimentos do ano passado, sem a cobertura de receita equivalente, criou um rombo fiscal de mais de um bilhão e meio de reais (R$ 1,54 bilhão, para ser mais exato). Por causa desse procedimento, que é crime administrativo, o Pará está sendo ameaçado pelo governo federal de cair na classificação dos Estados com déficit fiscal (que somam 17 atualmente) para a condição de mau pagador, perdendo a garantia do tesouro nacional para suas operações de crédito, mesmo com uma grande capacidade de endividamento.

Desde que assumiu a Sefa, o secretário, mineiro de origem, faz essa gravíssima denúncia. Mas não prova. Não se trata de qualquer colchão escondendo a grana. Para debaixo dele, foram, em média, R$ 500 milhões ao ano. O primeiro mistério é com o sumidouro desse dinheiro. Como ele foi desviado? Para onde? O segundo é com o seu ingresso nas contas públicas: como ele foi lançado? Através de despesas superfaturadas? Em obras não executadas? Qualquer que tenha sido o procedimento, a operação deixou rastros? Onde eles estão?

Naturalmente, esse crime administrativo foi apurado em auditagem e perícia, com um relatório conclusivo. Sem apresentá-lo à sociedade, o que o secretário vai conseguir com a reiteração da denúncia é assustar o distinto público – seja pela ousadia criminosa do governo anterior como pelo procedimento leviano do atual. Portanto, as provas na mesa para o esclarecimento de todos e a eliminação no temor de que o Pará não tem mesmo mais jeito.

Fonte: LFP.

Henrique Branco

Formado em Geografia, com diversas pós-graduações. Cursando Jornalismo.

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