A vice de Valmir

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A próxima disputa eleitoral em Parauapebas, será mais uma reedição do embate entre o atual prefeito Darci Lermen (MDB) e o ex-prefeito Valmir Mariano (PSD), em papéis invertidos. Assim como em 2016, Marcelo Catalão (Avante) novamente se coloca como sendo uma “terceira via”, desta vez sem a imagem de novidade, que carregava na última eleição.

Na última sexta-feira (4), confirmou-se a união entre Valmir Mariano e Francine Gonçalves, em uma chapa que conta com a presença do Partido da Social Democracia (PSD), Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Partido da Mobilização Nacional (PMN). Francine, aliás até a data do evento, se colocava como pré-candidata a prefeita. Na verdade, como era esperado, a citada empresária estava claramente buscando visibilidade, para adentrar em uma chapa.

A questão é: Francine agrega ou desagrega votos a Valmir Mariano? Há poucos meses, ela não passava de uma empresária de uma rede de supermercados da cidade. Montou-se uma estratégia de marketing para torná-la uma opção política aos eleitores de Parauapebas. Produziu-se a narrativa de boa gestora, detentora de uma grande capacidade gerencial e com uma postura social de fazer inveja. Para fechar o pacote a questão do “novo” na política.

Se apresentar como sendo o “novo”, uma outside (o que de fato é, por nunca ter participado de processos eleitorais), mas ser a vice de um ex-prefeito? A teoria não bate com a prática. Sua indicação parece está mais associada ao poder econômico do que político.

Valmir se quiser voltar ao Palácio do Morro dos Ventos, sabe que precisa de recursos financeiros, mesmo sendo empresário. Diferentemente de 2016, não terá suporte das máquinas estadual e municipal. Os papéis se inverteram.

Falta definir (o que já está praticamente “batido o martelo”, mas que isso será tratado em outro post) o vice do atual prefeito Darci Lermen (MDB), para que a disputa comece.

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