Conforme adiantado por este veículo, após a COP30, o governador Helder Barbalho deixaria os holofotes à sua vice-governadora e pré-candidata ao Governo do Pará, Hana Ghassan. Os acontecimentos dos últimos dias confirma essa previsão, para os mais atentos um tanto quando lógica.
A menos de um ano das eleições gerais, Hana Ghassan precisa, de fato, de mais destaque. Vem pontuando bem nas pesquisas, liderando em alguns levantamentos. Todavia, terá uma concorrência que promete lhe dar trabalho, e que está dividida em duas: um adversário híbrido, que atende pelo nome de Daniel Santos, atual prefeito de Ananindeua; o outro que virá genuinamente da Direita, mas que ainda a ser definido.
Historicamente, as disputas ao governo estadual no Pará sempre são definidas em segundo turno. É nesse ponto que se precisa ter atenção: os adversários citados se unirem contra a candidata governista. Por isso, o protagonismo de Ghassan precisa ser prioridade.
Para evitar conflitos políticos internos, Helder Barbalho escolheu antecipadamente à sua sucessão. Outro ponto foi a convergência também antecipada em torno do nome de sua vice, o que de fato aconteceu.
Não está descartada a possibilidade do atual mandatário deixar o governo muito antes do prazo limite determinado pela Justiça Eleitoral, que, neste caso, só vence em abril do próximo ano. A decisão de entregar oficialmente o governo a Hana compõe a estratégia de reforço de protagonismo que se tornou o tema central deste artigo.
Sem “bola de cristal”, mas se sabe que Helder está eleito senador da República. Sabe-se também que o MDB irá repetir o ótimo desempenho nos parlamentos federal e estadual da última disputa eleitoral. Portanto, eleger Hana Ghassan governadora é a prioridade do grupo político liderado por Barbalho.
A base está escalada para o “Agora é Hana”. E isso não um convite…
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