O malabarismo jurídico promovido pela defesa do senador cassado Beto Faro (PT) junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TREPA) impressionava. Tudo para postergar ao máximo a decisão de cassação do mandato do petista. A demora chamava atenção.
Todavia, na última terça-feira, 07, por maioria de votos, o plenário do referido tribunal manteve a cassação do mandato de Beto Faro pelos crimes de corrupção, assédio eleitoral, abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra de voto). Vale lembrar que a condenação ocorreu em maio deste ano e alcançou toda a chapa do petista, que incluía os suplentes Josenir Nascimento e Leny Campêlo.
Nesta semana, enfim, foram julgados os chamados embargos de declaração, em mais uma manobra (ocorrência legal) da defesa do parlamentar. Quase o petista se salva temporariamente, ganhando mais tempo, pois o placar inicial foi empata (3 a 3), porém, o presidente José Maria do Rosário desempatou votando pela rejeição dos embargos.
Vale ressaltar que Beto Faro continuará no cargo até que se esgote todos os recursos. Todavia, pelo conteúdo apresentados nos autos, o nível de provas, a cassação se tornou uma questão de tempo e novas eleições para o Senado Federal poderão ocorrer em breve no Pará. A conferir.
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