As indefinições na disputa pelo Palácio Antônio Lemos

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Atualmente há duas questões que estão interligadas e indefinidas na disputa eleitoral pela Prefeitura de Belém: Edmilson Rodrigues (PSOL) vencerá em primeiro turno? Caso não vença e tenha o segundo turno, quem estará com ele na disputa? São os dois questionamentos que são feitos pelas ruas de Belém.

As pesquisas eleitorais realizadas até o momento, apontam que o candidato do PSOL se mantém acima dos 30%. Em alguns levantamentos chega a beirar os 40%. Mesmo assim ainda não garante o deputado federal em questão como vencedor já no dia 15 de novembro. Lembrando que o cálculo para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para definir a vitória de um candidato, são os votos válidos (descontando nulos e em branco). Rodrigues, portanto, precisa crescer mais alguns pontos. A questão é: ainda crescerá? Tem margem para isso ou já atingiu o teto?

Além da indefinição acima mencionada, temos – caso haja segundo turno – outra: quem estará ao lado de Edmilson? Diferente de outros pleitos, agora o cenário está totalmente indefinido. Há, pelo menos, quatro a cinco nomes que pleiteiam a segunda posição. A cada nova pesquisa (dependendo do método utilizado) um candidato aparece na segunda posição.

Candidato do MDB e do governador Helder Barbalho, o deputado federal José Priante estava nas primeiras pesquisas na segunda colocação. Havia até uma diferença entre ele os os demais (sempre embolados), porém o cenário mudou. Priante até se mantém na vice-liderança, porém dentro da margem de erro em relação aos demais adversários. No mais recente levantamento, este realizado pelo Instituto Ivega, o mdebista aparece empatado com o também deputado federal Cássio Andrade (PSB). Logo em seguida vem o “bolo” de candidaturas: Vavá Martins (Republicanos); Delegado Eguchi (Patriota); Thiago Araújo (Cidadania), Gustavo Seffer (PSD) e Mário Couto (PRTB). Os outros candidatos não atingem 1%.

Muitos associam a queda de Priante nas pesquisas as operações da Polícia Federal que atingiram em cheio o núcleo do governo do Pará, e que, inevitavelmente, trouxeram desgaste à imagem do mdebista. Os próximos levantamentos deverão ou não confirmar isso.

Quem registra – independente de pesquisa – margem de crescimento é Cassio Andrade (PSB). Aquele que era o favorito nas bolsas de apostas para ser o escolhido pelo prefeito Zenaldo Coutinho, mas que em cima da hora foi preterido. Eguchi e Martins se posicionam bem nas pesquisas, continuarão a manter o ritmo? Araújo conseguirá crescer para assumir a segunda posição com a ajuda da máquina municipal, ou o fardo que carrega em defender uma gestão mal avaliada irá pesar desfavoravelmente ao deputado estadual?

Edmilson Rodrigues leva no primeiro turno? Caso não, quem estará ao seu lado no segundo turno? Há cinco candidaturas que disputam uma vaga, caso ela esteja disponível. Façam suas apostas.

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