Brasil vence eleições para presidência do BID e ocupará cargo pela 1º vez

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O economista brasileiro Ilan Goldfajn foi eleito presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). É a primeira vez que o Brasil vai presidir a instituição, que financia grandes projetos de infraestrutura na América Latina.

Goldfajn foi eleito na primeira rodada de votação com 80% de apoio. Ex-presidente do Banco Central no governo Michel Temer, o economista foi indicado para a vaga pelo governo Jair Bolsonaro.

Na sexta-feira, o ex-ministro Celso Amorim, da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, disse à CNN que o novo governo “nem apoiava, nem vetava” o nome de Goldfajn. A sinalização foi vista em Washington como um apoio velado.

Na semana passada, o ex-ministro Guido Mantega chegou a mandar um e-mail para a ex-secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, pedindo para adiar a eleição para a presidência do BID. O pedido provocou mal-estar e reação dentro da frente ampla que apoia Lula. Mantega deixou à equipe de transição.

Goldfajn é visto como um nome técnico sem ligação com o bolsonarismo. Guedes, inclusive, superou divergências pessoais para indicá-lo.

Bid

Organização financeira internacional com sede na cidade de Washington, Estados Unidos, e criada no ano de 1959 com o propósito de financiar projetos viáveis de desenvolvimento econômico, social e institucional e promover a integração comercial regional na área da América Latina e o Caribe. Atualmente o BID é um dos maiores bancos regionais de desenvolvimento a nível mundial e serviu como modelo para outras instituições similares a nível regional e sub-regional. Ainda que tenha nascido no seio da Organização de Estados Americanos (OEA) não guarda nenhuma relação com essa instituição pan-americana, nem com o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou com o Banco Mundial, os quais dependem da Organização das Nações Unidas. Em 2005, o capital ordinário do banco atingiu a importância de 101 bilhões de dólares (americanos).

Com informações da CNN Brasil (adaptado pelo Blog do Branco). 

Imagem: Valor Econômico. 

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