A eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores de Parauapebas para o próximo biênio (2019-2020), deixou claro um cenário: que o prefeito Darci Lermen parece fomentar a sua própria queda. O resultado também reativa um ditado popular: “o poste mija no cachorro”. Na postagem anterior, o blog levantou a questão sobre o que poderia ocasionar a possível vitória de Luiz Castilho, que por inércia, aumentaria, portanto, o poder de seu mentor e financiador, Branco da White na política parauapebense.
Inegavelmente, a vitória de Castilho coloca o empreiteiro em outro patamar de importância. Darci se tornará refém do empreiteiro? Que passará a controlar um poder, portanto, poderá fazer valer os seus desejos e interesses em outro poder, o Executivo. O meio político pergunta: o que pretende Darci com essa submissão a um dos maiores investidores de sua campanha? Uma gestão que vai de mal a pior, e que ostenta índices de rejeição que chega a 80%, e parece não incomodar o atual prefeito que já ocupa o cargo há 3626 dias.
A atual gestão não pode reclamar do volume de recursos que recebeu até o momento dentro do atual exercício contábil. Nos cofres da prefeitura já entraram mais de um bilhão de reais em arrecadação bruta. A questão é o fomento da apologia à incompetência que impera e emperra a máquina pública municipal, com a conivência do prefeito Darci Lermen, o que explica na prática, a péssima imagem que a sua gestão ostenta.
Portanto, como se pode acompanhar, ao “Homem das Máquinas” já não bastava o poder econômico, o controle de uma secretaria e os maiores contratos. Ele quis e conseguiu o poder político. Mais uma derrota ao prefeito Darci Lermen. Pior para os que acreditaram mais uma vez no conto-da-carochinha contado pelo mandatário municipal.
Imagem: Wagner santos, da Agência Carajás.