Com a vitória de Trump, Lula se aproxima ainda mais de Xi Jinping

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Após cumprir agenda no Rio de Janeiro, que sedia o encontro do G20, a extensa comitiva chinesa, desembarcou em Brasília para encontrar com o presidente Lula no Palácio da Alvorada. O objetivo é aumentar ainda mais a relação comercial entre os dois países. Vale lembrar que a China é o principal parceiro comercial brasileiro.

O presidente Xi Jinping foi recebido com honras militares. Uma série de autoridades brasileiras e chinesas acompanhou o encontro. Do lado brasileiro, estavam Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Camilo Santana (Educação), outros ministros, Gabriel Galípolo (futuro presidente do Banco Central) e a ex-presidente Dilma Rousseff (atual presidente do banco do Brics).

Segundo matéria assinada pelos jornalistas Pedro Henrique Gomes, Kellen Barreto, do Portal G1, a visita do mandatário chinês foram assinados: “Mais de 37 atos de cooperação entre os dois países. Entre as pautas discutidas, os presidentes trataram de assuntos relacionados a políticas e programas de investimento e desenvolvimento dos dois países; relações bilaterais e coordenação sobre tópicos regionais e multilaterais. Entre os atos assinados, estão acordos sobre aberturas de mercado para produtos agrícolas, intercâmbio educacional, cooperação em várias áreas, como indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde e cultura“.

As relações sino-brasileiras completam 50 anos em 2024. Brasil e China mantêm diálogo constante sob a coordenação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), e a cooperação em instâncias multilaterais, a exemplo da ONU, do G20 e do Brics.

Aos mais atentos à política internacional, o estreitamento da relação comercial Brasil-China, com a inclusão de pontos estratégicos como a cobertura de satélites, utilizando a tecnologia do país asiático, deixa claro que o Itamarati está seguindo um direcionamento como tentativa de diminuir o impacto comercial que o retorno de Donald Trump poderá ocasionar à balança comercial brasileira.

Imagem: reprodução 

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