Copa do Mundo do Catar: a mais controversa e polêmica dos últimos tempos

“Política e esporte não se misturam”. Esse discurso (defendido pela Fifa com unhas e dentes nesses últimos dias) só deixa claro que a entidade que comanda o futebol mundial tem muita coisa a explicar sobre uma série de coisas que ainda não foram explicadas.

Dito isto, não há como não colocar a Copa do Mundo do Catar no “seleto” grupo das mais controversas e mais polêmicas da história. A começar pelas denúncias de desrespeito aos Direitos Humanos no país, pela perseguição da população LGBTQIA+ e pelos milhares de trabalhadores mortos no país durante as obras dos estádios do Mundial. Fora isso, qualquer manifestação política ou contrária aos interesses dos sheiks e cartolas da Fifa vem sendo combatida com todas as forças disponíveis lá no Catar.

Não julgo quem queria acompanhar a Copa do Mundo por puro entretenimento e também para torcer para a nossa Seleção Brasileira. É o que eu e muita gente está fazendo nesse final de ano. E tá tudo bem. De boa mesmo. Só que não dá pra fechar os olhos para uma série de decisões no mínimo controversas por parte da Fifa e de seus dirigentes.

Esse será o Mundial dos protestos e das controvérsias por conta de uma série de fatores. O processo de escolha do Catar como sede da vigésima segunda Copa do Mundo da história está envolto em controvérsias já divulgadas no documentário “Fifa Uncovered”, da Netflix. E pelo que dizem por aí nos corredores e nas conversas de WhatsApp, não sabemos da missa nem a metade. Some isso a todos os problemas de desrespeito aos direitos humanos e teremos o “combo” perfeito para o caos.

Na véspera de abertura da Copa do Mundo, Gianni Infantino, presidente da entidade, fez um dos discursos mais constrangedores da história do futebol e colocou todas as críticas à escolha do Catar como sede da Copa do Mundo no pacote do preconceito contra árabes.

A Fifa se uniu às autoridades locais para combater todo tipo de manifestação política e a tendência é que as coisas sigam esse curso até a grande final, marcada para o dia 18 de dezembro. Já se sabe que os jogadores que usarem a faixa de capitão com as cores da bandeira LGBTQIA+ e com os dizeres “One Love” serão punidos com o cartão amarelo assim que entrarem em campo. Mesmo assim, Harry Kane (jogador e capitão da Inglaterra) deu um “jeitinho” e usou uma outra faixa com a frase “No Discrimination” na goleada sobre o Irã por seis a dois.

Com informações do Brasil de Fato (adaptado pelo Blog do Branco). 

Imagem: reprodução Internet. 

Henrique Branco

Formado em Geografia, com diversas pós-graduações. Cursando Jornalismo.

#veja mais

Equilibrando-se à beira do abismo

Ontem, 25, cerca de 700 mil de pessoas (em levantamento otimista da Polícia Militar de São Paulo) lotaram diversos quarteirões da Avenida Paulista, a mais

Eleitorado de Parauapebas ultrapassa o de Marabá

De acordo com a estatística mais recente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Parauapebas se tornou o município do sudeste do Pará com o maior número

Cerca de 21 capitais devem ter ao menos um deputado federal nas disputas pelas prefeituras

Deputados e um senador buscam cacifar seus nomes para disputar o controle de cidades brasileiras nas eleições de 2024. Segundo levantamento do Congresso em Foco,

PL reúne 35 deputados federais réus ou investigados em ação penal. Um terço da bancada

O PL, maior bancada partidária da Câmara e legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem pelo menos 35 deputados investigados em inquéritos ou réus em ações

Levante Paulo Gustavo

Ontem, 04, 2.966 óbitos por Covid-19 foram registrados no Brasil. Acumulado é de 411 mil, com 77 mil casos novos. Claramente, a média móvel (somando-se

A perigosa estratégia do ataque direto

O jornal Diário do Pará vem de forma sistemática atacando o candidato do DEM ao governo do Pará, Márcio Miranda. Os ataques começaram desde quando