Depois de perder a Licença de Operação do Sossego, Vale perde de Onça Puma

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Inferno astral parece ser a tônica do momento da mineradora Vale. Em menos de uma semana, a segunda maior empresa mineral do mundo, teve duas duras baixas em seu conglomerado de projetos. No Pará, os projetos do Sossego, em Canaã dos Carajás, que explora cobre, e o Projeto Onça Puma, que explora níquel, ambos tiveram suas licenças de operação suspensas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

Em mais um comunicado, quase idêntico ao anterior, até por se tratar do mesmo impedimento legal, a Vale disse que avalia também o novo caso que envolve um de seus empreendimentos minerais, afirmando que segue avaliando as medidas necessárias para restabelecer a plena vigência da licença e reforçou o cumprimento de condicionantes e controles socioambientais da sua atividade conforme a legislação.

Segundo matéria do site Brasil Mineral, o projeto Onça Puma está passando por expansão, com a instalação de um novo forno, de 85 megawatts, com investimento estimado em US$ 560 milhões. O projeto deve adicionar mais 15 mil toneladas/ano de produção de níquel contido em ferro-níquel a partir do segundo semestre de 2025.

Vale lembrar que o citado projeto que tem sua sede localizada em Ourilândia do Norte se tornou uma “pedra no sapato” da Vale. Diversas vezes paralisado pela Justiça por conta de conflitos com indígenas, como o caso que envolve os Xikrin do Cateté, impactados diretamente pelo projeto, e de forma indireta os Kayapó.

O que se fala nos bastidores é que tal ação da Semas (fora do comum) é resultado de atritos do governador Helder Barbalho em relação aos diretores da mineradora Vale.

Imagem: reprodução Internet. 

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