Do Palácio do Planalto ao Leblon

O senador Aécio Neves (PSDB) terá o seu futuro político decidido nesta terça-feira (17). O plenário do Senado Federal decidirá sobre a absolvição ou afastamento do mandato (decisão que o próprio STF tomou, mas que decidiu transferir a “última palavra” para os senadores) com a possível abertura do processo de cassação no Conselho de Ética.

Pelo andamento do processo, acordos de bastidores, Aécio Neves deverá se mantido no cargo. A decisão  deverá ser apertada (mantendo-se o voto nominal e aberto). Portanto, o senador mineiro deverá terminar o seu mandato que se encerrará em 31 de dezembro de 2018. A questão é: e depois?

Se os escândalos que atingiram o ex-governador tucano de Minas Gerais não tivessem vindo à tona, Aécio estava se preparando para disputar novamente o Palácio do Planalto. Esse seria o seu “plano A”. A outra alternativa seria disputar o governo mineiro ou tentar a reeleição de senador. Mas parece que todos os planos ou caminhos traçados estão em sério risco de ir à pique. Sua popularidade despencou e apesar do trabalho de “abafa” de parte da grande mídia, o estrago a imagem pública do herdeiro político de Tancredo foi grande.

Aécio perdeu em 2014 na disputa presidencial para Dilma nos dois turnos em Minas Gerais, seu principal reduto eleitoral, local que foi governador, deputado federal e senador. Sinal claro que a maioria do eleitorado mineiro já não comungava com as ideias e a sua forma de fazer política. Mas pela expressiva votação em 2014 (48% dos votos válidos) o mantinha com forte possibilidade de tentar pela segunda vez o Palácio do Planalto. A seu favor estava a grande projeção de seu nome nacionalmente e o controle do PSDB na condição de presidente nacional da legenda.  

Até dezembro os tucanos terão realizado eleições internas objetivando a troca de seus dirigentes partidários em todas as instâncias gerenciais. Aécio deverá perder no processo e o PSDB deverá ser dirigindo por um paulista ou cearense. Neste sentido, Geraldo Alckmin se fortalece para ser o nome do partido a disputar a eleição presidencial.

E o que restará ao neto de Tancredo? Disputar o governo, Senado? Aécio sabe que a sua situação eleitoral em Minas Gerais é complicada. Sua densidade eleitoral desidratou. Só resta ao mineiro fazer o que sabe de melhor: curtir as praias e a noite carioca.

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