O município de Marabá, o quinto maior colégio eleitoral do Pará, vive um cenário de incertezas, isso a oito meses da disputa eleitoral. Por lá, o processo segue em compasso de espera. O prefeito Tião Miranda (PSD) que havia “batido o martelo” sobre o seu sucessor, parece que desistiu do nome escolhido, neste caso, o seu correligionário e vice Luciano Dias. Portanto, a base governista vive sob a expectativa da definição de Miranda.
Outro ponto diz respeito à Direita. O deputado estadual Tony Cunha (PL) se lançará candidato? Conseguirá regimentar em torno de seu nome, caso concorra, o eleitorado bolsonarista? Essa possibilidade existe, tanto que o mesmo se filiou ao PL, visando ser o representante deste seguimento político-eleitoral significativo em Marabá.
Nesse tabuleiro ainda temos o deputado estadual Chamonzinho, do MDB, o líder das pesquisas, inclusive com folga em relação aos demais concorrentes. A disputa até aqui lhe é tão confortável que o mesmo nem se lançou oficialmente como pré-candidato à Prefeitura de Marabá. O que se fala é que o ex-prefeito de Curionópolis poderá abrir mão de concorrer em troca da Presidência da Assembleia Legislativa para o próximo biênio. Grande parte da própria indefinição que a disputa eleitoral vive, passa pela decisão do referido parlamentar.
Uma outra opção que se apresenta ao eleitorado marabaense é do também deputado estadual Dirceu Ten Caten, do PT, que alimenta a possibilidade de ser o candidato do governador Helder Barbalho. A seu favor há (segundo fontes um acordo firmado entre o seu partido e o mandatário), que teria o apoio da máquina estadual, estratégia firmada pelo senador Beto Faro, que comanda o PT no Pará.
De certo é que por lá, o tabuleiro político segue em compasso de espera. Nem o atual prefeito tem uma definição. Outros atores seguem marcando passos e ensaiando movimentos. O que se diz com certeza é que o deputado Chamonzinho é quem decidirá os rumos da eleição em Marabá.
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