Eleições 2018: pesquisa do Instituto Acertar ao governo do Pará

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Como esperado, levando em consideração os registros feitos nos Tribunal Regional Eleitoral (TRE), duas novas pesquisas eleitorais foram realizadas e divulgadas ontem (24) e que levantaram dados referentes às disputas: ao governo do Pará, Senado Federal e Presidência da República. Neste post o blog irá apresentar os dados mensurados pelo Instituto Acertar ao governo do Pará

Instituto Acertar:

O Instituto Acertar foi a campo entre os dias 3 a 8 de fevereiro com pesquisa realizada em 30 municípios paraenses. A margem de erro dos números apresentados é de 3,5% nos 828 questionários, com a padronizada margem de confiabilidade em 95%.

Segundo a pesquisa, na intenção de voto espontânea (sem o estímulo dos nomes) para o cargo de governador na eleição estadual no Pará, em 2018, o atual ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, lidera com 14,9% das indicações, seguido pelo ex-prefeito de Belém Edmilson Rodrigues, que alcançou 3,1%, seguido pelo senador Paulo Rocha, também com 2,3%. O candidato do governador, o deputado Márcio Miranda, atingiu 1,9%. Ainda foram citados Zequinha Marinho (1,4%) e Úrsula Vidal (1,3%). Os demais nomes citados, juntos, somaram 4,2%. Os indecisos somaram 52,0%, e 16,6% afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto.

Portanto, no perfil “espontâneo”, quando não se apresenta nomes ao entrevistado, a indecisão é grande. Passa de 50% do número de formulários aferidos. De longe, Helder ostenta folgada liderança. Neste quesito (espontâneo) quem se destaca é quem é sempre lembrado, ou seja, quem reúne capital político. Miranda, novamente (esperado) aparece em posição desconfortável.

Na intenção de voto estimulado (cenário 1), com a apresentação dos nomes de possíveis pré-candidatos a governador do Pará, se a eleição fosse hoje, Helder Barbalho obteria 30,3% da preferência dos eleitores, contra 11,6% de Edmilson Rodrigues. Seguidos de Úrsula Vidal (6,6%), Paulo Rocha (6,6%), Zequinha Marinho (6,2%), Márcio Miranda (4,9%) e de Sidney Rosa (3,7%). Os votos brancos e nulos somariam 19,1% e 11,0% encontram-se indecisos.

No cenário 2, com a hipótese da ausência das candidaturas de Edmilson Rodrigues, de Paulo Rocha e de Zequinha Marinho, teríamos o seguinte resultado: Helder Barbalho subiria cerca de 6,6 pontos percentuais, registrando 36,9% dos votos. Úrsula Vidal ganharia aproximadamente 3,7% pontos percentuais e ficaria com 10,3%. Márcio Miranda obteria 8,1% da preferência dos eleitores, contra 5,3% dos que preferem Sidney Rosa. Neste segundo cenário, o percentual de entrevistados que pretendem votar em branco ou nulo 26,0%. E 13,4% mostraram-se indecisos.

Segundo os números do Acertar, no terceiro cenário, considerando agora a ausência de Edmilson Rodrigues, Sidney Rosa e Zequinha Marinho, o resultado mostra que não teríamos variações significativas em relação ao que foi apresentado nos cenários I e II. Neste caso, se a eleição fosse hoje, Helder Barbalho obteria 35,2% da preferência dos eleitores. Seguido de Úrsula Vidal, com 10,1%, de Paulo Rocha, com 8,7%, e de Márcio Miranda, com 8,0%. Os votos brancos e nulos somariam 25,2%, e 12,8% responderam que não sabem em quem votar.

Ainda no perfil estimulado, em um quarto cenário testado, levando em conta a hipótese da ausência de Edmilson Rodrigues, Úrsula Vidal, Sidney Rosa e de Zequinha Marinho, o pré-candidato Helder Barbalho obteria 37,2% da preferência dos eleitores, contra 10,4% dos que preferem Paulo Rocha, 7,3% de Márcio Miranda e 1,8% de Fernando Carneiro. Os dados demonstram, para este cenário, que 29,2% dos eleitores votariam branco/nulo e 14,1% responderam que estão indecisos.

Segundo Turno:

O Instituto Acertar também fez levantamento sobre os possíveis nomes que possam disputar o segundo turno ao Palácio dos Despachos. Três cenários foram montados, com três nomes: Helder Barbalho, Márcio Miranda e Úrsula Vidal.

Cenário 1: Helder Barbalho e Márcio Miranda

Neste confronto, o ministro da Integração atingiria segundo a pesquisa, 46,2% dos votos. Já o presidente da Alepa, Márcio Miranda, ficaria com 13,8%. Dos entrevistados, 29% votariam em branco ou em nulo e 11% não souberam responder.

Cenário 2: Márcio Miranda e Úrsula Vidal

Segundo os dados levantados nos 828 formulários, a disputa seria acirrada. Miranda venceria com 22,1% e Vidal ficaria com 19,8%. Portanto, se o cenário fosse real, a disputa estaria dentro da margem de erro de qualquer levantamento estatístico. No referido cenário, 35,9% votariam em branco/nulo e 22,2% não sabem.

Cenário 3: Helder Barbalho e Úrsula Vidal

Entre os três cenários pesquisados para o segundo turno, este é o mais definido. Helder seria eleito com 45,5% e Úrsula ficaria com 14,7%. Votos em nulo ou em branco atingiriam 28,4% e não souberam responder chegou a 11,5%.

Fonte: Instituto Acertar (com adaptações)

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