Eleições 2022: a prioridade bolsonarista no Pará

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Com a real possibilidade da eleição ao governo do Pará ser decidida em primeiro turno, com a reeleição mais do que garantida de Helder Barbalho, do MDB, e com a baixa adesão à candidatura do senador Zequinha Marinho (PL), o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Executivo paraense, os Bolsonaristas começam a centrar os seus esforços na disputa ao Senado Federal, que promete ser muito mais acirrada.

Até o momento, o nome que lidera as pesquisas é do ex-senador Mário Couto (PL), o único fora da base de apoio do atual governador. É justamente o nome que o mandatário estadual quer derrubar para evitar, por exemplo, que em seu segundo mandato, tenha dois senadores da oposição. Ao seu lado há três candidaturas: Flexa Ribeiro (PP), Manoel Pioneiro (PSDB) e Beto Faro (PT), este último sendo o “oficial” da máquina estadual.

Com a real possibilidade de Marinho não ter chances ao governo do Pará, os Bolsonaristas podem reunir e centrar seus esforços – com a real possibilidade de participação direta de Bolsonaro – em favor de Couto, o que permitirá ser uma disputa com maiores possibilidades de vitória. Na estratégia bolsonarista, não teria um governador, mas se garantiria um senador.

É sabido que Zequinha Marinho lançou seu nome ao Executivo estadual com a finalidade de criar palanque no Pará ao presidente Bolsonaro. Não há, até aqui, qualquer possibilidade de vitória. O que se tenta é, pelo menos, levar a eleição ao governo para o segundo turno, o que poderá nem ocorrer.

Couto já foi presidente da Assembleia Legislativa (Alepa), senador, é, portanto, muito articulado com muitos prefeitos e vereadores. Além disso, se apresenta como o candidato de Jair Bolsonaro ao Senado Federal. Inegavelmente, é uma candidatura competitiva. Está se tornando a “pedra no sapato” de Helder Barbalho. A ver.

Imagem: reprodução internet. 

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