Fusão entre PSL e DEM de olho em 2022

Assunto pouco falado, mas de suma importância para as disputas eleitorais do próximo ano. Foi anunciada semana passada a fusão entre o Partido Social Liberal (PSL) e o Democratas (DEM) que se tornarão um só partido. A nova legenda se chamará “União Brasil”.

Fusão entre partidos políticos não é novidade. Todavia, essa em particular, promete torna-se algo grandioso e de grande impacto no processo eleitoral de 2022. A começar pela representatividade atual de ambas as legendas. O PSL possui hoje a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 54 cadeiras. O DEM é mais modesto, mas, mesmo assim, reúne 28 assentos, sendo a décimo primeiro em representatividade naquela Casa. No Senado Federal, a representação se inverte, pois o DEM tem o triplo de cadeiras do PSL, que soma duas.

A questão não se resume apenas a representação política, mas a muito dinheiro. Calcula-se que a fusão irá promover que o novo partido controlaria um orçamento de cerca de R$ 1 bilhão no ano que vem, somando recursos dos fundos eleitoral e partidário. A união entre DEM e PSL colocaria o futuro partido em condição de protagonista no cenário político nacional e fortaleceria os planos das siglas visando à corrida pela Presidência da República no ano que vem.

A unificação atende aos interesses das duas legendas. O PSL quer continuar grande, sem apoio do Bolsonarismo, que deverá fazer com que a legenda perca diversos deputados que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Já os Democratas querem crescer, mas sabem que se continuarem com o atual formato, deverão perder musculatura no próximo ano.

Ambos sabem que separados não tem estrutura para lançamento de uma candidatura presidencial. Mas juntos, isso muda. Se a fusão se concretizar mesmo, os dirigentes partidários de ambos, estão em contato direto com o ex-juiz Sérgio Moro, para que ele aceite ser candidato pela nova legenda ao Palácio do Planalto. Além do ex-magistrado, há outros nomes no radar: o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS); o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL), da TV Bandeirantes.

O pretensioso “União Brasil” nascerá grande e terá certo protagonismo nas eleições do próximo ano. Será uma boa opção aos que defendem a terceira via. A ver.

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