A Vale investiu US$ 1,2 bilhão entre janeiro e março de 2025, quantia US$ 221 milhões inferior ao primeiro trimestre de 2024, mas em linha com a revisão do plano de investimento para 2025. O guidance de CAPEX para 2025 permanece em US$ 5,9 bilhões. A geração de fluxo de caixa livre recorrente foi de US$ 504 milhões, US$ 1,7 bilhão menor a/a, refletindo o menor EBITDA e maior capital de giro, enquanto a dívida líquida expandida atingiu US$ 18,2 bilhões em 31 de março, US$ 1,8 bilhão maior t/t, impactada pelo pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio. “Tivemos um início de ano consistente, alinhado com nossos objetivos para 2025. Estamos vendo um bom momento na gestão de custos, com nosso C1 atingindo US$ 21/t no primeiro trimestre, continuando a trajetória de queda ano a ano. Nossos projetos de geração de valor continuam a progredir, sendo elementos essenciais para aumentar a flexibilidade do nosso portfólio e melhorar a eficiência operacional e de custos”, disse o CEO da Vale, Gustavo Pimenta.
A Vale vendeu 2,3 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2025, aumento de 4% na comparação com o mesmo trimestre de um ano antes, enquanto as vendas de cobre e níquel somaram 5,1 mil t e 5,8 mil t, respectivamente, e cresceram 7% e 18% no trimestre. O preço médio realizado de finos de minério de ferro foi de US$ 90,8/t, permanecendo praticamente estável t/t, enquanto diminuiu 10% na comparação anual, resultado dos preços de referência mais baixos.
O Ebitda proforma atingiu US$ 3,2 bilhões no trimestre, uma queda de 8% sobre o mesmo trimestre de 2024. Os maiores volumes de vendas e menores custos unitários em minério de ferro, combinado com o melhor desempenho da Vale Base Metals compensaram parcialmente o impacto dos menores preços de minério de ferro e níquel. O custo caixa C1 de finos de minério de ferro, excluindo compras de terceiros, diminuiu 11% a/a, atingindo US$ 21,0/t, mantendo a trajetória de queda.
A Vale afirma que segue plenamente confiante em atingir seu guidance de custo caixa C1 para 2025 de US$ 20,5-22,0/t. Já os custos all-in do cobre foram 63% menores ano a ano, atingindo US$ 1.212/t, impulsionados por um desempenho operacional consistente e maiores receitas com subprodutos. Os custos all-in do níquel (ajustado pela PTVI) foram 4% menores em relação ao ano anterior, totalizando US$ 15.730/t.