Já dizia Cazuza: “Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades…”

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O atual cenário político de Parauapebas é o retrato fiel de uma das músicas mais famosas de Cazuza, intitulada de “O tempo não para”. O trecho: “Eu vejo o futuro, repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades…”, passou a ser a representação fiel do atual momento do governo Darci Lermen. O vigente mandatário da política parauapebense está chegando a metade de seu tempo de mandato, e percebeu que o seu atual quadro de secretariado (com poucas exceções) não conseguirá promover mudanças significativas em sua gestão. Ou seja, alguns estão comprometendo o futuro projeto de poder do prefeito, que inclui a sua reeleição, portanto, o seu possível quarto mandato.

O processo de mudança homeopática no primeiro escalão parece – até o momento – seguir fielmente a composição de Cazuza. Pelo que se percebe, a saída ou a alternativa de mudanças está no passado. Os ex-secretários das gestões de outrora de Lermen, parece que voltarão a ocupar espaços no primeiro escalão do Palácio do Morro dos Ventos.

Esse retorno do passado poderá – levando em consideração a experiência – melhorar a gestão. Mas por outro lado, demonstra que Parauapebas parou no tempo. Que não há ou não se permite que aconteça renovações nos quadros políticos e gerenciais da capital do minério. Esse é o estilo de fazer política de Darci. Eliminar toda e qualquer possibilidade de surgimento de novos nomes, novos atores políticos. O prefeito prefere retomar com as mesmas peças, todas elas sob o seu manto, do que, por exemplo, “importar” cérebros, ou até mesmo, garimpar novas oportunidades e quadros emergentes dentro dos limites da cordilheira de ferro. É o futuro repetindo o passado; é o firmamento na prática de um museu de grandes novidades. O tempo realmente não para e o minério acabando cada vez mais rápido.

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