Seguindo a lógica do atual cenário de instabilidade fiscal que se
forma no Brasil, incluindo o governo central e os entes federativos, pode-se
afirmar que o governador reeleito, Simão Jatene, herdou de si próprio, para o
seu segundo mandato, o terceiro à frente do executivo paraense, uma herança
maldita. Sem muito esforço percebe-se que o ano de 2015 será muito difícil
ao novo governo tucano, a quinta gestão, a quarta seguida do PSDB no Palácio
dos Despachos.
forma no Brasil, incluindo o governo central e os entes federativos, pode-se
afirmar que o governador reeleito, Simão Jatene, herdou de si próprio, para o
seu segundo mandato, o terceiro à frente do executivo paraense, uma herança
maldita. Sem muito esforço percebe-se que o ano de 2015 será muito difícil
ao novo governo tucano, a quinta gestão, a quarta seguida do PSDB no Palácio
dos Despachos.
O próprio governador em ocasião da cerimônia de posse, afirmou que
haverá cortes severos no custeio da máquina. A ordem é diminuir gastos,
“apertar os cintos”. Para isso foi implementado (ainda na teoria e
nada visto na prática nos primeiros dias de governo) reforma administrativa
que, visa economizar R$ 18 milhões por ano e reorganização do minguado
plano de investimentos do orçamento anual de 20 bilhões de reais que Jatene
terá para aplicar em 2015 no estado do Pará.
haverá cortes severos no custeio da máquina. A ordem é diminuir gastos,
“apertar os cintos”. Para isso foi implementado (ainda na teoria e
nada visto na prática nos primeiros dias de governo) reforma administrativa
que, visa economizar R$ 18 milhões por ano e reorganização do minguado
plano de investimentos do orçamento anual de 20 bilhões de reais que Jatene
terá para aplicar em 2015 no estado do Pará.
Durante a sua última gestão (2011-2014) o governador sempre
justificou os pífios resultados práticos por estar “ajustando” a máquina,
recolocando em ordem a situação fiscal e financeira do Estado do Pará. No
referido período estivemos na lanterna de investimentos da região norte. No
biênio 2011-2012, os dois primeiros anos da última gestão, os investimentos
ficaram em 5,4%. Recorde negativo. O governo anterior da petista Ana Júlia,
entregou aos tucanos o índice de investimento na ordem de 11,22%. Só perdendo
para o ex-governador Almir Gabriel.
justificou os pífios resultados práticos por estar “ajustando” a máquina,
recolocando em ordem a situação fiscal e financeira do Estado do Pará. No
referido período estivemos na lanterna de investimentos da região norte. No
biênio 2011-2012, os dois primeiros anos da última gestão, os investimentos
ficaram em 5,4%. Recorde negativo. O governo anterior da petista Ana Júlia,
entregou aos tucanos o índice de investimento na ordem de 11,22%. Só perdendo
para o ex-governador Almir Gabriel.
Em 2013 com orçamento de R$ 16,6 bilhões, Jatene investiu apenas
7,19%. Em comparação de investimentos com outros Estados: Acre (17,26%),
Amazonas (16,52%) e Amapá (11,22%). No nordeste, o Maranhão ficou em 10%. Isso
demostra o pouco que foi direcionado pelo governo tucano para investimentos em
solo paraense. O orçamento é consumido pelo custeio e pagamento de dívidas,
pouco sobra para a construção de obras.
7,19%. Em comparação de investimentos com outros Estados: Acre (17,26%),
Amazonas (16,52%) e Amapá (11,22%). No nordeste, o Maranhão ficou em 10%. Isso
demostra o pouco que foi direcionado pelo governo tucano para investimentos em
solo paraense. O orçamento é consumido pelo custeio e pagamento de dívidas,
pouco sobra para a construção de obras.
Ou seja, Simão Jatene, inicia o seu 2º mandato com grandes
dificuldades. Parte dele pelo contexto nacional e internacional.
Consideravelmente por conta da sua péssima gestão anterior. Um encerramento
fiscal e financeiro no limite da sobrevivência. O governador tucano colhe os
frutos que plantou nos últimos quatro anos.
dificuldades. Parte dele pelo contexto nacional e internacional.
Consideravelmente por conta da sua péssima gestão anterior. Um encerramento
fiscal e financeiro no limite da sobrevivência. O governador tucano colhe os
frutos que plantou nos últimos quatro anos.
A falta de manobra orçamentária não é uma novidade e nem começou
com os tucanos. Historicamente mostra um Estado sem recursos frente a sempre
crescente demanda. Uma máquina pública que aplica quase em sua totalidade
orçamentária o custeio e o pagamento de dívidas. Quase nada em novas obras. Sem
parceria com bancos nacionais e internacionais nada é feito.
com os tucanos. Historicamente mostra um Estado sem recursos frente a sempre
crescente demanda. Uma máquina pública que aplica quase em sua totalidade
orçamentária o custeio e o pagamento de dívidas. Quase nada em novas obras. Sem
parceria com bancos nacionais e internacionais nada é feito.
Por isso o governador Jatene em seu discurso de posse e em outras
ocasiões, pede, quase suplica, que se busque aumentar o orçamento do tesouro
estadual. Pede ao seu secretariado a diminuição dos custos e novas fontes de
receita. Simão sabe que precisa elevar as baixas taxas de investimentos de sua
antiga gestão. Percebe o cenário desfavorável e os desafios com menos recursos.
Projeta em sua cabeça e em suas estratégias políticas-eleitorais para 2018.
ocasiões, pede, quase suplica, que se busque aumentar o orçamento do tesouro
estadual. Pede ao seu secretariado a diminuição dos custos e novas fontes de
receita. Simão sabe que precisa elevar as baixas taxas de investimentos de sua
antiga gestão. Percebe o cenário desfavorável e os desafios com menos recursos.
Projeta em sua cabeça e em suas estratégias políticas-eleitorais para 2018.
A herança maldita que Jatene se presenteou será o seu maior
desafio. Mudar a lógica da reeleição no Brasil: ter o segundo mandato pior do
que o primeiro. O recado das urnas foi dado. Se isso acontecer, o Pará continuará a ser penalizado pelos
péssimas gestões que passaram pelo Palácio dos Despachos que nada mudam a
triste realidade social do Pará.
desafio. Mudar a lógica da reeleição no Brasil: ter o segundo mandato pior do
que o primeiro. O recado das urnas foi dado. Se isso acontecer, o Pará continuará a ser penalizado pelos
péssimas gestões que passaram pelo Palácio dos Despachos que nada mudam a
triste realidade social do Pará.