Mourão é a voz mais sensata do governo. Sua narrativa é reparadora, a que corrige. A troco de quê?

O Vice-presidente, Hamilton Mourão vai se firmando como a voz mais sensata, moderada do governo. Sua narrativa tem efeito reparador, de conteúdos, por exemplo, que diversos ministros produzem. Essa questão está mais do que clara.

Mourão deixou de lado a inércia que culturalmente o cargo que exerce impõe, para ser uma voz ativa e atuante no cotidiano palaciano. Participa de reuniões, é consultado a todo momento, além de ter seus posicionamentos respeitados e considerados. É um vice que confirma o que disse na campanha: ser um auxiliar direto do presidente Bolsonaro.

Atualmente vem exercendo a função de “bombeiro” dialético, tamanho é o nível de trapalhadas que o governo consegue produzir. A última foi a entrevista que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles deu ao programa Roda Viva, em que diminuiu a importância histórica do líder ambientalista Chico Mendes. No dia seguinte, Mourão tocou no assunto e reconheceu a importância do ex-seringueiro para a história brasileira.

Mourão, general da reserva, recebeu a Central Única dos Trabalhadores (CUT) para conversar. A atitude foi criticada por diversos membros do governo. Hamilton – como já dito em outro texto – é o ponto fora da curva (Leia Aqui). Uma voz que destoa do resto do primeiro escalão governista. Mas isso não é de graça. Essa postura mais ao centro, democrática e sensata, tem um preço. Qual será? E qual o objetivo em ser assim, digamos “diferente”?

A imagem de Mourão é a mais bem avaliada. Conseguiu criar uma aceitação ao seu nome que impressiona. Ele está se transformando no iluminista da gestão Bolsonaro… Quem diria!

Henrique Branco

Formado em Geografia, professor das redes de ensino particular e pública de Parauapebas, pós-graduado em Geografia da Amazônia e Assessoria de Comunicação. Autor de artigos e colunas em diversos jornais e sites.

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