O inevitável destino de Helder Barbalho em ser governador

A quem sempre me perguntou sobre o que penso de Helder Barbalho, a reposta sempre foi a mesma: “um político que foi preparado desde pequeno para assumir o posto do pai. E que Helder goste ou não, é Jader muito mais preparado”. Milhões de paraenses tornaram real o sonho de seu pai, ao Helder tomar posse como governador do Pará. O novo mandatário da política paraense é obcecado por política, nasceu e se criou no meio. Quem convive com ele sabe que não tem hora para dormir, porém tem para acordar, quase sempre antes dos primeiros raios de sol. Diferente de muitos, não ficou só esperando – quase que por inércia – que as conquistas viessem só pelas mãos do pai. Inegavelmente a influência de Jader ajudou e impulsionou Helder. Como também é notório que o sobrenome ultimamente vem atrapalhando mais do que ajudando, pelo desgaste de décadas na vida pública.

Helder sabe da responsabilidade que terá. Aos próximos deixa claro que além da missão de governar o Pará, terá outra de cunho pessoal: resgatar o nome da família perante a opinião pública. Para isso, deverá produzir uma gestão elogiável e que passe fundamentalmente à margem de qualquer denúncia ou malfeitos. Não por acaso a montagem de seu governo foi demorada, em doses homeopáticas, pautada por diversos critérios, seguindo até onde foi possível a predominância do perfil técnico.

Os Barbalho estão de volta ao Palácio dos Despachos. Agora em nova roupagem, na mais recente geração. O PSDB deixa o governo desgastado e com o Pará em péssimas condições. Portanto, sem achismos, mas se o governo de Helder Barbalho conseguir atingir bons resultados, a reeleição será inevitável. Se o governador conseguir executar na prática, demostrando, portanto, o seu preparo e experiência, poderá ser o mandatário da política paraense mais vezes que Jatene foi (três), o recorde. O herdeiro político de Jader se souber, poderá ser o maior político da história do Pará. No mínimo pela idade que tem, poderá ser o cidadão a ter ocupado mais vezes a cadeira mais importante da política paraense.

No mínimo se espera uma nova dinâmica gerencial que será imprimida a uma máquina acostumada nos últimos anos a funcionar em ritmo lento. Pelo cenário que o Pará se encontra e pelos desafios que será governar um estado com um dos os piores índices sociais do país, o blog deseja sorte ao governador e sua equipe, em nome de milhões de paraenses que vivem na pobreza, ironicamente dentro de um dos estados que mais produz riqueza no Brasil.

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