Na próxima quarta-feira (11), o Senado Federal estará
votando o afastamento temporário por até 180 dias da presidenta Dilma Rousseff.
A saída da mandatária do país é certa, sem surpresas. A oposição já possui mais
dos 41 votos mínimos que necessita para o afastamento. Pelo rito do processo, a
sessão poderá durar mais de 20 horas, ser prolongada até o dia seguinte,
quinta-feira.
votando o afastamento temporário por até 180 dias da presidenta Dilma Rousseff.
A saída da mandatária do país é certa, sem surpresas. A oposição já possui mais
dos 41 votos mínimos que necessita para o afastamento. Pelo rito do processo, a
sessão poderá durar mais de 20 horas, ser prolongada até o dia seguinte,
quinta-feira.
O rito diz que aprovado o afastamento, a presidenta deixa o cargo imediatamente. Aos assessores mais próximos, Dilma afirmou que que
isso acontecer, descerá a rampa do Palácio do Planalto de cabeça erguida. Ela não é obrigada a deixar o Palácio do Alvorada, sede oficial da presidência da república, até o termino do processo. A própria externou que nesse período irá viajar pelo mundo para denunciar o golpe institucional que sofre.
isso acontecer, descerá a rampa do Palácio do Planalto de cabeça erguida. Ela não é obrigada a deixar o Palácio do Alvorada, sede oficial da presidência da república, até o termino do processo. A própria externou que nesse período irá viajar pelo mundo para denunciar o golpe institucional que sofre.
Inegavelmente, a presidenta demonstra (pelo menos publicamente) postura firme,
sem baixar guarda, rodando pelo país entregando obras, denunciando o golpe que
sofre e atacando seus opositores, especialmente o seu vice, Michel Temer.
O afastamento temporário está certo. O definitivo ainda não
pode ser sacramentado. Se ocorrer, Dilma responderá por crime de
responsabilidade e se torna inelegível por oito anos. A crise política provoca
fatos novos, outros desdobramentos e isso poderá mudar o curso do processo. O
afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, poderá
proporcionar mudanças no rumo,
pode ser sacramentado. Se ocorrer, Dilma responderá por crime de
responsabilidade e se torna inelegível por oito anos. A crise política provoca
fatos novos, outros desdobramentos e isso poderá mudar o curso do processo. O
afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, poderá
proporcionar mudanças no rumo,
inclusive na revisão sobre o processo de
impeachment, presidido por ele na Câmara, no último dia 17.
impeachment, presidido por ele na Câmara, no último dia 17.
Se nenhum fato novo acontecer ou alguma intervenção dos
poderes legislativo e judiciário, Dilma deverá sofrer impedimento em
definitivo, sendo o segundo presidente a sofrer impeachment no período
republicano do país. Resta saber qual impacto político sofrerá o PT com o
afastamento da presidenta? O próximo passo da oposição é tornar o ex-presidente
Lula inelegível. Como já foi abordado por este blog, o impeachment não é o fim,
mas sim o começo da crise.
poderes legislativo e judiciário, Dilma deverá sofrer impedimento em
definitivo, sendo o segundo presidente a sofrer impeachment no período
republicano do país. Resta saber qual impacto político sofrerá o PT com o
afastamento da presidenta? O próximo passo da oposição é tornar o ex-presidente
Lula inelegível. Como já foi abordado por este blog, o impeachment não é o fim,
mas sim o começo da crise.