Para a vitória eleitoral dos Barbalho ficar completa, falta o principal: Helder eleito governador

O pai, Jader Barbalho se reelegeu como o mais votado para o Senado Federal; a mãe, Elcione, teve o segundo melhor desempenho entre os candidatos que conseguiram se reeleger para a Câmara Federal (no caso dela, pela quinta vez), dando um salto da 12ª posição em 2014 para a 3ª nesta eleição (de 87 mil para 165 mil votos, de 2,32% do total para 4,1%). O primo de seu pai, José Priante, um pouco atrás de Elcione, renovou o mandato. A ex-madrasta, Simone Morgado, não teve sucesso (talvez nem o apoio que esperava), mas isso é o menos importante dentro do contexto familiar.

O cenário acima mostra a força e o poder que uma das famílias mais poderosas do território paraense exerce sobre a política. A “cereja do bolo” será a vitória de Helder Barbalho neste segundo turno. Caso aconteça, os Barbalho poderão dizer que fizeram “barba, cabelo e bigode” nas eleições de 2018. Caso não vença, Helder através da atuação política de seu pai, Jader, poderá conseguir retornar ao planalto central (independente de quem vença a eleição presidencial), para quem sabe, em 2022, concorrer novamente – pela terceira vez – ao posto mais importante da política paraense.

O cenário é altamente favorável ao candidato do MDB. Helder abriu 700 mil votos de vantagem em relação a Márcio Miranda (e não 50 mil, como no 1º turno de 2014, contra Jatene). O fraco candidato do DEM conta com o respaldo da máquina estadual, reforçada pela inusitada decisão de Jatene de se licenciar do governo para reforçar a campanha do seu candidato. Jatene conseguiu evitar o pior, e que poderia ser um vexame aos tucanos: a vitória de Helder Barbalho no primeiro turno. A rejeição ao candidato do MDB (apesar de ter sido muito menor, por exemplo, na Região Metropolitana do que na eleição passada) foi o maior triunfo dos tucanos, e não a gestão que fazem no governo.

Falta só a vitória de Helder no próximo dia 28, para que os Barbalho possam triunfar politicamente em sua plenitude na eleição de 2018. Apesar do favoritismo, tudo pode acontecer. Quem decidirá será o eleitor.

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