Pesquisa liga o sinal de alerta no Palácio Antônio Lemos

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O nível de avaliação da gestão do prefeito Edmilson Rodrigues (ainda no Psol) na capital paraense é ruim em números gerais. Tal afirmação virou um consenso pelas ruas de Belém. Até os assessores mais próximos do referido mandatário sabem da situação. Os levantamentos encomendados são em formato de consumo interno. Um retrato da difícil situação política e futuramente eleitoral que Edmilson se encontra.

Na noite do último sábado, 05, a Doxa lançou o seu quinto e mais recente levantamento sobre a disputa pela Prefeitura de Belém. E, novamente, assim como nas pesquisas anteriores, a situação política de Edmilson é preocupante para as suas pretensões de reeleição. Nesta mais recente pesquisa, o cenário ficou ainda pior para o ainda psolista. Em números redondos, 40% dos entrevistados (600 questionários foram aplicados) classificam em nível Péssimo a gestão de Edmilson; apenas 2,5% a acham Excelente.

No quesito aprovação e desaprovação, a situação oscila para cima e para baixo, mas no geral continua ruim. Quando se compara as cinco pesquisas da Doxa: em janeiro a aprovação era de 19%; em março, essa aprovação foi para 27%; maio caiu para 23%; junho manteve-se no mesmo patamar; agora em agosto, a aprovação cai para 22,1%. Portanto, em seu melhor momento, Edmilson atingiu apenas 27% de aprovação.

Quando se analisa a Desaprovação, a situação causa “tremedeira” pelos corredores palacianos. Em janeiro, a primeira pesquisa apontou que 77% dos belenenses entrevistados desaprovavam o governo; em março caiu para 69%. Já em maio subiu para 72%. Na quarta pesquisa, a sua desaprovação foi para 70%. Agora em agosto a desaprovação de Edmilson chega a 73,0%.

A pesquisa apontou também um alerta à comunicação do prefeito. Pouco mais de 64% dos entrevistados apontaram desconhecer o que Edmilson fez e vem fazendo pela cidade, ou seja, não há uma obra feita que se vincule à imagem do mandatário. Outros 32% não quiseram responder (possivelmente por não lembrar ou com receio de erra no apontamento).

ESPONTÂNEA: a pesquisa avaliou vários nomes de políticos que ensaiam serem candidatos a prefeito de Belém. Nessa rodada, Doxa testou 11 atores políticos que se movimentam rumo às eleições de 2024. Na questão espontânea, a pesquisa mostra que é muito grande, ainda, de eleitores flutuantes, isto é, que não sabem em quem votar ou que pretendem anular o voto. Esses eleitores flutuantes chegam a somar 93,3%. Quem mais se destaca é o Delegado Eguchi (3%) e Edmilson rodrigues, 1,2%. Os outros nove nomes não passaram de 0,5%.

ESTIMULADA: Quando se estimula os possíveis nomes a prefeito de Belém, ainda há 45,7% de votos flutuantes. Em primeiro lugar vem o deputado Zeca Pirão (MDB) com 13,8%; seguido pelo Delegado Eguchi (PTB) que soma 12,5%. Em terceiro aparece o atual prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol) com 6,6%. O deputado estadual Thiago Araújo (Cidadania) aparece com 5,6%. Depois vem Igor Normando (Podemos), com 4,9%. Cássio Andrade (PSB) vem com 4,4%. Bob Fllay (PTB) aparece com 3,6%. Gustavo Seffer (PSD), 1,2%; Nenêm Albuquerque (MDB), 0,7%; Dilvanda Faro (PT) e Rogério Barra (PL), ambos estão com 0,5% das intenções de voto.

REJEIÇÃO: Quando se trata de rejeição, o atual prefeito, Edmilson Rodrigues, é o mais rejeitado, aparecendo com 46,9% de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum. Zeca Pirão e Eguchi aparecem empatados com 3,5%; depois vem Bob Fly com 1,8%.

Imagem: reprodução Internet. 

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