Secretariado I
Diversos prefeitos eleitos iniciaram a semana divulgando em suas redes os nomes que irão compor o seu secretariado. O exemplo mais emblemático é o prefeito eleito de Marabá, Toni Cunha, do PL, que vem divulgando em suas redes sociais os seus auxiliares mais diretos. Outro que segue o mesmo formato é Wagner Godoy, prefeito eleito de Itupiranga.
Secretariado II
Enquanto em Parauapebas nenhum nome foi anunciado pelo prefeito eleito Aurélio Goiano (Avante), o que vem gerando muitas especulações nos bastidores políticos, gerando alguns atritos em algumas pastas, pois sem uma definição prévia, diversos nomes disputam o mesmo espaço. O que se fala é que o clima entre Goiano e os quatro vereadores eleitos de sua base não é dos melhores. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
Coalizão
Não há registro de um ajuntamento político maior em torno de uma candidatura a prefeito do que a de Igor Normando (MDB) que disputa contra Éder Mauro (PL) a Prefeitura de Belém. O governador Helder Barbalho escalou todo o seu “time” que inclui prefeitos próximos à RMB, deputados federais, estaduais, vereadores de Belém, além da vinda de prefeitos reeleitos badalados. Helder quer a todo custo conforme deixou claro em discurso: “quero uma pisa bem dada no adversário”.
Tiro no pé
O que se fala é que o prefeito reeleito de Ananindeua, Daniel Santos (PSB) calculou errado quando resolveu apoiar publicamente – com direito a vídeo – Éder Mauro para prefeito de Belém. Agora, segundo fontes, o mandatário se retirou de fininho. Todavia, em caso de derrota do candidato do PL, a conta chegará também no gabinete central da Prefeitura de Ananindeua. Nem o ex-presidente Jair Bolsonaro embarcou no projeto de seu aliado.
Rompidos
Pelo visto, o rompimento da parceria política-eleitoral histórica entre Daniel Santos e o deputado estadual Erick Monteiro é pra valer e não foi um fato isolado. Ambos não se falam e Erick trabalha fortemente para eleger Igor Normando em Belém e deverá se aliar – se nada mudar – ao projeto de fazer Hana Ghassan governadora em 2026, em detrimento ao projeto do ex-aliado.
Salário
Sem alarde, o prefeito de Ananindeua aumentou o próprio salário em 66%, passando de 12 mil reais mensal para R$ 20 mil. Por tabela, o vice, neste caso em vacância, teve reajuste de 70%, passando de 10 mil reais para R$ 17 mil a cada trinta dias. Os secretários municipais terão aumento de 33%, passando a receber R$ 15 mil. Os reajustes passarão a valer em 1º de janeiro de 2025.
Suplência
O União Brasil fez um deputado federal: Celso Sabino, que abriu suplência para Hélio Leite, após ter se tornado ministro de Estado. Agora, a segunda suplência deverá ser aberta em janeiro do próximo ano, quando Leite assume a Prefeitura de Castanhal, paço que o mesmo já foi mandatário por dois mandatos. A vaga será ocupada pelo Pastor Cláudio Mariano, atual vice-prefeito de Sapucaia, que obteve 10.017 votos.
Família Próspera
Enquanto o PT do Pará só elegeu dois prefeitos nas eleições de 2024, a Família Faro que controla o partido, vai muito bem obrigado. Beto se elegeu senador da República depois de ter empenhorado a legenda; a esposa Dilvanda se elegeu deputada federal. Agora, o casal emplacou o filho Yuri como vice-prefeito eleito do Acará, reduto político da citada família.
Sina de Eldorado
A prefeita de Eldorado dos Carajás, Iara Braga, do União Brasil, bem que tentou quebrar uma escrita política no citado munícipio: a de não reeleger prefeito. A mesma tentou se filiar ao MDB após ter saído do PSD, por fim se aliou a Celso Sabino. Resultado: derrota nas urnas. Wagner Machado, do MDB, ex-prefeito de Piçarra, se elegeu. A diferença foi pequena, de apenas 120 votos.
Indefinição
O deputado estadual Chamonzinho (MDB), que perdeu a eleição para a Prefeitura de Marabá, terá agora que se reorganizar no tabuleiro político com o revés. A estratégia estava pronta: se eleger prefeito para em 2026 eleger a sua esposa, a prefeita de Curionópolis, Mariana Chamon (MDB) deputada estadual, deixando o sobrinho prefeito no “30”. Pelo visto, Chamonzinho terá que lançar a deputado federal para não deixar Mariana “parada”.