Choque de realidade
Pelo visto, o vereador Zé do Bode (MDB) percebeu que a sua permanência com secretário municipal de saúde, pioraria a sua imagem política. O que se fala pela cidade é que nas próximas horas, o citado edil deverá conversar com o prefeito Darci Lermen (MDB) para acertar a sua saída do cargo e retorno ao parlamento municipal. Tomar decisões e movimentos na política sem avaliar bem, geralmente cria problemas. Sem recursos e com enormes demandas graves, só boa vontade não resolve.
Procura-se um gestor
A situação na saúde é tão grave que se confirmar a saída de Zé do Bode do cargo de secretário, a tendência é que o adjunto, doutor Allan Palha, seja efetivado no comando. O seu cargo poderá ser ocupado pelo advogado Gilmar Moraes, mais conhecido como “Gilmazinho”, que já foi chefe de gabinete do ex-prefeito Valmir Mariano. A questão é que falta nomes para assumir um grau de complexidade que se encontra a saúde pública do município de Parauapebas.
Puro marketing
Sobre o caos na saúde, fica a lição: o ex-secretário de saúde de Parauapebas, Gilberto Laranjeiras era mesmo puro marketing. A figura de um gestor do mais alto nível de qualificação, vindo de Brasília, do Ministério da Saúde, com bom trânsito na capital federal, ruiu quando a realidade veio à tona. Claro que não é fácil gerir saúde pública, todavia, sair e deixar um caos, vamos e convenhamos.
Não é só flash
Para os que pensam que a primeira-dama de Parauapebas, Carol Silva, vive só de flash nas redes sociais, além de ser empresária, a esposa do prefeito Darci Lermen (MDB), vem tendo cada vez mais influência no governo. Ela já emplacou diversos nomes e agora poderá usar a sua influência para fazer um secretário de uma grande pasta.
Oposição desorganizada
Deixando de lado os confetes e o espírito de festa, o que se viu no evento de convenção do PL Mulher de Parauapebas, foi de um grupo formado recentemente mostrar que está rachado. Tudo foi organizado e horas antes do evento, algumas disputas de bastidores ocasionaram desentendimentos. Passou despercebido por muitos, mas não por este colunista, que Graziele Ribeiro, presidente Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz), filha do poderoso Hamilton Ribeiro, ficou em segundo plano. Ela é cotada pelo partido para disputar uma vaga na Câmara Municipal.
Midas ao contrário
Midas é um personagem da mitologia grega, em que tudo que ele tocava virava ouro. Parauapebas tem o seu Midas, só que ao contrário. Ele atende pelo nome de Aurélio Goiano. Tudo que o vereador cassado se mete vira mer… Foi por culpa dele que o evento do PL Mulher foi manchado quando o radialista transloucado instigou pessoas a forçarem entrar nas dependências da Câmara Municipal, ocasionando tumulto, quebra da tranca da porta de entrada da Casa, ferindo, inclusive, um policial legislativo. É esse perfil truculento que parte da população de Parauapebas quer como prefeito? Ainda por cima o PL permitiu a sua filiação. Se preparem para acompanhar um grande autofagismo.
PL Mulher sem mulher
Um outro fato que chamou atenção nos materiais de divulgação do evento do PL Mulher foi, pasmem: a falta da imagem de uma MULHER. Na principal peça de publicidade só apareciam homens. Falha grotesca. Pelo menos, mostraram articulação ao trazerem figurões do partido.
2º Edição da Câmara dos Bairros
A segunda edição da Câmara nos Bairros, realizada nas dependências e entorno da Escola Municipal Mário Lago, localizada no Complexo VS-10. Mais uma vez, a parceria entre Câmara Municipal de Parauapebas, Governo do Pará e Prefeitura de Parauapebas, além de instituições particulares, promoveu atendimentos em diversos segmentos à população localizada em uma das áreas mais carentes da cidade, justamente por ser uma região de expansão urbana.
Convenção tucana
No próximo dia 02, o PSDB de Parauapebas realizará a sua convenção partidária sob o comando da doutora Érica Ribeiro, que será oficializada como a presidente municipal da citada legenda, além da formação da da composição do diretório do partido. O evento ocorrerá nas dependências da Câmara Municipal e promete reunir centenas de pessoas, além de grande volume de filiados.
Máquinas quebradas
Do que adianta ser detentor da maioria dos contratos de infraestrutura, se parte do maquinário anda quebrado, ou não faz os serviços contratados. Grandes lideranças da zona rural de Parauapebas perderam a paciência com um pré-candidato a prefeito de Parauapebas.
Quem vai ficar com o PSD?
O deputado federal Júnior Ferrari, presidente estadual do PSD, enviou um emissório para promover tratativas com alguns pré-candidatos a prefeito de Parauapebas. O citado deputado federal quer fechar o quanto antes o futuro da legenda na capital do minério.
Próximo de ter 2ª turno
Em números atualizados, Parauapebas atingiu pouco mais de 188 mil eleitores. Faltam, portanto, menos de 12 mil novos registros para que Parauapebas possa ter, pela primeira vez, segundo turno. caso ocorra a disputa pela prefeitura em dois turnos, as estratégias políticas mudam.
Fritura pública
Independente de esfera de poder, quando a politicagem interfere na educação, o resultado é, geralmente, um desastre. O atual secretário de Educação do Pará, Rossieli Soares, que vem sendo “fritado” no governo. O velho conhecido “fogo-amigo”. O citado foi chamado pessoalmente pelo governador Helder Barbalho (MDB) pela experiência na área. Sua missão é fazer uma gestão técnica, todavia, vícios gerenciais mantidos pela política o impedem. Tem suplente de senador que acorda e dorme pensando em tirar Rossieli do cargo.
Retorno às origens
O diretório municipal do PSDB em Capitão Poço elegeu, no último sábado, 26, Erick Monteiro como o novo presidente municipal da legenda no referido município do nordeste paraense. Monteiro, que é deputado estadual e ex-vice-prefeito de Ananindeua, retorna às suas origens, pois é natural da cidade do nordeste paraense. Desponta como favorito para assumir o comando do paço municipal de lá. Quem acompanha de perto isso é a doutora Heloísa, atualmente presidente da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Viana (FHCGV), suplente do partido.
Caixa aberto e a governabilidade
Desde o início do ano o governo já liberou R$ 24,5 bilhões em emendas parlamentares, mais da metade dos R$ 46,2 bilhões previstos. Mas o Congresso acha pouco e cobra especialmente as chamadas emendas extras, de análise mais complexa e que exigem aval dos ministros. O Centrão, que negocia a entrada no governo, quer mais celeridade nessa verba, vista como uma compensação pelo fim determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) das emendas do relator, o chamado “orçamento secreto”. A insatisfação com o ritmo de liberação das emendas extras se soma à demora do presidente Lula em concluir a reforma ministerial.