Rapidinhas do Branco. XVII

Protocolo e eleição 

Em um intervalo de menos de 24 horas, o governador Helder barbalho, que disputa a reeleição, recebeu dois presidenciáveis: Lula (PT) no dia 02, e sua colega de partido, a emedebista Simone Tebet, no dia seguinte. É sabido que o MDB está rachado no apoio a senadora sul-mato-grossense e ao ex-presidente petista. O mandatário paraense vai de Lula sob o ponto de vista eleitoral, e, seguindo o rito partidário, de Tebet. Ao fim, Helder conseguiu agradar como se diz: “gregos e troianos”.

Justiça Eleitoral de olho I

O deputado estadual Miro Sanova (PDT) denunciou na tribuna da Assembleia Legislativa (Alepa) na sessão do último dia 30, do que chamou de “farra” com o dinheiro público, que está acontecendo no município de Ananindeua, por parte do prefeito Daniel Santos (MDB) para eleger a sua esposa, Alessandra Haber (MDB) e o seu vice-prefeito, Erick Monteiro, do PSDB. O citado deputado oficializou junto ao TRE-PA e ao Ministério Público.

Justiça Eleitoral de olho II

Sanova disse na tribuna que está rolando diversas listas, em que se faz claramente a cooptação de votos do eleitorado de Ananindeua. O que configura, claramente, em crime eleitoral. Há inclusive documentos que comprovam essa prática ilícita. Servidor contrato, então, caso não vote na dupla do prefeito Daniel, é rua. Vale Lembrar que Miro concorre a deputado federal e tem como base eleitoral o mesmo município.

República de Ananindeua 

Uma grande estratégia político-eleitoral, pensando por Milton Taveira, tinha como objetivo fazer de Ananindeua, o segundo maior colégio eleitoral paraense, uma grande força de representação política, com grandes bancadas na Alepa e no parlamento federal. Daniel Santos, hoje prefeito, com apoio de Helder Barbalho, leva ao “pé da letra” essa proposta, todavia, a implementa primeiramente de forma doméstica. É a velha máxima: “primeiro os meus, depois o resto”.

O Manda-Chuva de Ananindeua

Poucos sabem, mas em Ananindeua tem uma pessoa que manda soltar e manda prender dentro da prefeitura. Ele atende pelo nome de Ed Wilson, que passou a ter amplos poderes através do Decreto nº 46, de 27 de janeiro de 2021, assinado pelo prefeito Daniel Santos (MDB). Tudo tem que passar por Wilson, que prefere ficar fora dos holofotes, agindo nos bastidores.

Trocar o certo pelo duvidoso

O que se diz pelos corredores da Assembleia Legislativa (Alepa) é que a deputada estadual Marinor Brito, do PSOL, poderá trocar uma reeleição que já não será fácil, por uma cadeira federal que será muito mais difícil. Sua eleição ao parlamento estadual passou como se diz “raspando”.

Abra o olho deputado…

Um deputado estadual parece dormir em berço esplendido, enquanto o seu próprio partido trabalha nos bastidores para tirá-lo da possibilidade de se reeleger. Há outros nomes que estão sendo vistos internamente em uma costura política entre as Executivas estadual e federal. Com a força dos votos evangélicos, o partido quer fazer, pelo menos, dois deputados, mas o atual está fora da lista.

Reeleição em risco 

Deputado estadual Toni Cunha, do PSC, está com a imagem queimadíssima para as bandas do sudeste paraense, em especial Marabá. Dizem que por lá, que atualmente ele não se elegeria nem vereador. Além de não ter uma atuação parlamentar que promova retorno para a citada região, sua traição ao atual prefeito Tião Miranda (PSD), até hoje é lembrada.

Passar o bastão

O prefeito de Marabá, Tião Miranda, do PSD, tem um grande objetivo: eleger o filho, Thiago Miranda deputado estadual para cacifá-lo para a sua sucessão no comando do poder executivo marabaense, em 2024. Para isso, Tião brigou com apoiadores, conseguiu filiar o filho no MDB e quer manter a família no poder. Tanto que o prefeito todo dia promove caminhadas, encontros, costura acordos em outros municípios para o seu pupilo. Virou coordenador e um poderoso cabo eleitoral.

O alvo de Chamonzinho

Fontes próximas ao deputado Chamonzinho (MDB), contaram a este colunista, que o citado parlamentar tem três metas políticas para os próximos três anos: se reeleger, reeleger a sua mulher, Mariana Chamon, prefeita de Curionópolis e conquistar a Prefeitura de Marabá. O deputado já sabe que Parauapebas tornou-se inatingível ao mesmo, assim como, Canaã dos Carajás. Só que diferente de antes, Chamonzinho parece não querer lançar um nome ao paço marabaense. Ele, o próprio, quer ser candidato, em 2024. A ver.

Henrique Branco

Formado em Geografia, professor das redes de ensino particular e pública de Parauapebas, pós-graduado em Geografia da Amazônia e Assessoria de Comunicação. Autor de artigos e colunas em diversos jornais e sites.

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