A disputa pela PMP I
Mal encerrou o processo eleitoral de 2022, e as conversas sobre a disputa eleitoral municipal em Parauapebas já começaram. Quais nomes disputarão o segundo maior orçamento público municipal paraense e o terceiro da Amazônia? Nomes começam a serem descartados e outros surgem…
A disputa pela PMP II
Informações de bastidores colhidas por este colunista, dão conta que Ivanaldo Braz (PDT), eleito deputado estadual e Keniston Braga (MDB), eleito federal, não deverão disputar a Prefeitura de Parauapebas, em 2024. Ambos tende a ficar em seus respectivos mandatos. Sabem que, por exemplo, a população não aceitaria tal desistência, fazendo a região perder essas representações.
A disputa pela PMP III
Sem Braz e Keniston na disputa municipal como candidatos, quais nomes se lançariam? Pelo lado do governo, diversos apontamentos são feitos. Quem seria o candidato do prefeito Darci? Uma fonte contou ao colunista que um empresário do ramo atacadista e varejista, que não sai do lado do prefeito, aparece como favorito. Ele e o citado mandatário municipal não se desgrudam. A ver.
A disputa pela PMP IV
O nome definido por Lermen precisa ser competitivo. Nessa conta, o atual prefeito poderá até, quem sabe, lançar duas candidaturas, uma do lado oposicionista para dividir votos do lado de lá. Uma tática antiga, mas que sempre funciona em muitos casos.
A disputa pela PMP V
Do lado da oposição, três nomes despontam: Aurélio Goiano (PSD), Júlio César (PL) e Hipólito (PSC). A questão é saber se irão convergir em um só nome. Difícil… Sem isso, enfraquecem. Vale lembrar que o Bolsonarismo na capital do minério é pujante. Mas não há espaço eleitoral para três candidatos. Ou se acertam ou sem chance.
A disputa pela Presidência da CMP I
No próximo dia 16, haverá eleição para a escolha da Presidência da Poder Legislativo de Parauapebas. Dois nomes disputam a cadeira que ordenará um orçamento de R$ 85 milhões para o próximo ano: Rafael Ribeiro (MDB) e Léo Márcio (Pros). No bastidores a disputa ferve. Nos últimos dias, circularam vídeos em que o embate estaria encerrado. Teve até divulgação do nome do novo presidente e a composição da Mesa Diretora, tamanho é o otimismo da vitória. A questão é que o jogo está sendo jogado, e em política nunca é recomendável comemorar vitória antes da hora. Exemplos não faltam.
A disputa pela Presidência da CMP II
A questão gira em torno de um acordo firmado entre Ivanaldo Braz (PDT), que ainda preside a Casa, com o ex-presidente Luiz Castilho (Pros) para que ambos na atual legislatura governassem, respectivamente, os dois biênios. Todavia, Castilho se licenciou do mandato e assumiu a Secretaria de Obras (Semob). Sendo assim, o partido reivindica o cumprimento do acordo. A questão é: o acordo foi feito para valer entre dois vereadores ou entre os dois partidos citados? Castilho foi manobrado para se licenciar para abrir espaço para outro? Fontes contam ao Blog que o prefeito Darci Lermen (MDB) tomou às rédeas do processo.
Referência ambiental
Se Helder Barbalho (MDB) se elegeu em 2018 escolhendo a segurança pública como a vitrine de seu governo, o que funcionou. Agora, em seu segundo mandato, de olho em Brasília, o mandatário estadual elegeu o meio ambiente, ou melhor, a sustentabilidade, como a sua vitrine. Nos próximos dias, Barbalho desembarca em Cairo, no Egito, para a COP-27, será o representante do Consórcio Amazônia, que reúne os nove governadores da Amazônia Legal.
Fila no Palácio
Desde o fim do processo eleitoral, o governador Helder Barbalho (MDB) vem tendo uma agenda cheia. A questão é que grande parte desse tempo é para atender os aliados que não conseguiram se eleger ou se reeleger. Todo mundo buscando abrigo com a chegada do inverno amazônico, todavia, o guarda-chuva não cobre a todos. Helder precisa manter unido esse amplo grupo, de olho em 2024.
Corpo Mole
Um dia após o resultado do primeiro turno, Helder Barbalho (MDB) chamou todos os aliados para um almoço em um hotel na capital paraense. A ordem era clara: trabalhar para eleger Lula (PT) presidente. Muitos aceitaram e se dedicaram na eleição do petista. Outros nem tanto, assim como os que apoiaram o presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso de Ananindeua, o segundo maior colégio eleitoral paraense, faz jus ao titulo desta nota. O prefeito Daniel Santos (MDB) não moveu uma palha para seguir as determinações do governador, mesmo sendo ambos aliados e do mesmo partido. Se manteve neutro. Sua postura entregou que é bolsonarista. Sua mulher, Alessandra Haber (MDB), eleita deputada federal, seguiu o mesmo caminho.
Suplência em risco
O ex-prefeito de Canaã dos Carajás, Jeová Andrade, do MDB, é o primeiro suplente da legenda para a Assembleia Legislativa (Alepa). Com a possibilidade de Iran Lima (MDB) retornar ao governo, Andrade tem a oportunidade real de assumir o mandato de deputado estadual. Todavia, a uma questão que pesa contra o ex-gestor da Terra Prometida: sua atuação neste segundo turno. Bolsonarista declarado, o mesmo passou longe das determinações de Helder. Caberia uma retaliação? A ver.