Em meio a grave crise política, o governo Dilma sem
esperanças ou ações que possam contornar tal situação, surgiu nas reuniões no
Palácio do Planalto algumas propostas para garantir ao governo sobrevida. A
primeira delas seria mais uma reforma ministerial, em dois sentidos: primeira
para reduzir a quantidade de ministérios em meio ao ajuste fiscal e outro para
reorganizar espaços políticos no governo para os partidos aliados. A segunda
proposta levantada nos corredores foi a nomeação do ex-presidente Lula para ser
ministro, atuando na articulação política.
esperanças ou ações que possam contornar tal situação, surgiu nas reuniões no
Palácio do Planalto algumas propostas para garantir ao governo sobrevida. A
primeira delas seria mais uma reforma ministerial, em dois sentidos: primeira
para reduzir a quantidade de ministérios em meio ao ajuste fiscal e outro para
reorganizar espaços políticos no governo para os partidos aliados. A segunda
proposta levantada nos corredores foi a nomeação do ex-presidente Lula para ser
ministro, atuando na articulação política.
Em relação a questão ministerial, o governo tem que promover
a reforma através de uma conta – no mínimo – esquisita. Diminuir para somar. Ou
seja, reduzir de 39 ministérios para – segundo alguns – 30, e ainda aumentar os
espaços e interesses dos aliados, especialmente ao PMDB. Essa conta poderá
causar um problema doméstico: diminuir o espaço do PT no governo, ocasionando
outros embates.
a reforma através de uma conta – no mínimo – esquisita. Diminuir para somar. Ou
seja, reduzir de 39 ministérios para – segundo alguns – 30, e ainda aumentar os
espaços e interesses dos aliados, especialmente ao PMDB. Essa conta poderá
causar um problema doméstico: diminuir o espaço do PT no governo, ocasionando
outros embates.
Em relação a possível nomeação de Lula como ministro é algo
imprevisível em relação as suas consequências, seus desdobramentos.
Inegavelmente o ex-presidente possuí habilidade política como poucos e isso é
reconhecido até por seus opositores. Colocá-lo como articulador político do
governo seria – sem dúvida – uma ótima opção, mas Lula aceitaria? De que forma
a sua atuação impactaria na disputa presidencial em 2018? Não seria mais
interessante ao ex-presidente se distanciar dessa crise política, evitando
assim desgastes? Lula teria a capacidade de tirar o governo da crise política e
restabelecer a governabilidade ao Palácio do Planalto?
imprevisível em relação as suas consequências, seus desdobramentos.
Inegavelmente o ex-presidente possuí habilidade política como poucos e isso é
reconhecido até por seus opositores. Colocá-lo como articulador político do
governo seria – sem dúvida – uma ótima opção, mas Lula aceitaria? De que forma
a sua atuação impactaria na disputa presidencial em 2018? Não seria mais
interessante ao ex-presidente se distanciar dessa crise política, evitando
assim desgastes? Lula teria a capacidade de tirar o governo da crise política e
restabelecer a governabilidade ao Palácio do Planalto?
Pelo que se percebe, o PT continua e continuará refém de
Lula e do “Lulismo”. O preço que o partido paga e ainda pagará por não ter
criado internamente alternativas sucessórias. Parece que sem o Lula o PT acaba,
não sobrevive nacionalmente como partido.