Como é sabido pelos que acompanham a política nacional, o PSDB agoniza, caminhando para o seu fim. Em seu auge, a sigla teve 9.794 políticos ocupando algum cargo eletivo (somando presidente, deputados federais, estaduais e distritais, senadores, governadores, prefeitos e vereadores –eleitos em 1998 e 2000). Hoje, em 2025, esse número recuou para apenas 3.330 (considerando as eleições de 2022 e 2024). Queda de 66%.
Na Câmara dos Deputados, a bancada tucana soma 14 cadeiras; bem longe do auge do partido, quando atingiu 99 cadeiras. No Senado Federal, o PSDB conta com três representantes. Em 2022, elegeu três governadores, todavia, atualmente não conta com nenhum mandatário estadual.
No Pará, os tucanos se resumiram a uma reunião de pessoas que cabem em um auditório. Na maioria dos outros entes federativos, a realidade não é diferente. Historicamente, os dois maiores redutos: São Paulo e Minas Gerais, estados que foram governados por anos pela legenda, atualmente só restou o passado.
Todavia, um alento surge no horizonte: o retorno de Ciro Gomes ao PSDB, após ter deixado o PDT após 10 anos. O ex-governador cearense poderá ser – a partir do Ceará – poderá ser a “mola” propulsora ao partido, ainda mais se elegendo novamente governador. De todo modo, o seu retorno é um alento a um partido que luta para continuar existindo.
Imagem: reprodução



