Senado: gastos da bancada paraense em dezembro

Em mais um levantamento exclusivo feito pelo Blog do Branco em relação às finanças públicas, tendo como base os números disponibilizados pelo Senado Federal, descobriu-se os entre os componentes da bancada paraense, composta pelos parlamentares: Jader Barbalho (MDB), Zequinha Marinho (Podemos) e Beto Faro (PT) quem foi o mais econômico e o mais “gastador”. Desta vez, dividimos em uso de Cota Parlamentar e despesas que estão fora desta natureza de gastos.

Desta vez, diferente do mês passado, entre os três senadores paraenses, Zequinha Marinho foi o mais “gastador”. O uso de recursos públicos somou os impressionantes R$ 28.525,72 dividido da seguinte forma:

  • Passagens aéreas, aquáticas e terrestres: R$ 14.437,85;
  • Alugueis de imóveis: R$ 10.027,25 mil;
  • Combustíveis: R$ 2.958,31 mil;
  • Aquisição de materiais de consumo: R$ 660,15 (fora da cota parlamentar, segundo a natureza dos gastos);
  • Correios: R$ 442,16.

O segundo mais gastador, foi o senador Jader Barbalho, que somou R$ 28.197,02 dividido em:

  • Serviços de apoio parlamentar: R$ 25 mil;
  • Passagens aéreas: R$ 3.123,41;
  • Correios: R$ 73,61.

O mais, digamos, econômico foi Beto Faro, foi o menos gastador entre os três senadores da bancada paraense no Senado. Utilizou de sua cota parlamentar o valor de R$ 19.134,45 todo em passagens aéreas. 

Salário de um Senador:

O salário de um senador no Brasil é o mesmo que o de um deputado federal e é maior que o do presidente da república, do vice-presidente e dos ministros de estado. Atualmente está em R$ 41.650,92 (quarenta e um mil, seiscentos e cinquenta reais e noventa e dois centavos), reajustado desde abril do ano corrente.

Segundo informações levantadas no site do Senado Federal, há ainda alguns benefícios, veja:

Auxílio-moradia: o Senado tem 72 imóveis residenciais para os senadores em exercício do mandato. Aquele senador que não consegue um desses imóveis, ou não o quer, recebe, a título de auxílio-moradia, por mês, R$ 5.500.

Cota para exercício da atividade parlamentar (CEAP), para pagamento de serviços postais, hospedagem, manutenção de escritório, combustível, passagens aéreas etc. A CEAP é um reembolso e o saldo que o senador não utiliza se acumula, de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. O site do Senado passa anos sem atualizar informações da CEAP, mas estima-se que estejam sendo pagos a cada senador, por mês, de R$ 30.000 a R$ 50,000.

Auxílio-saúde: o senador, cônjuge e dependentes até 33 anos usam gratuitamente o serviço médico do Senado e são reembolsados de toda despesa de internação em hospital de qualquer lugar do país. Ex-senador também tem seu direito ao auxílio-saúde. Despesas com dentista e psicoterapeuta são limitadas a R$ 26.000 anuais, mas as outras despesas médicas são sem limite.

Contratação de pessoal: não há verba especial para gabinete, mas cada senador pode escolher até 11 pessoas para cargos comissionados, além dos seis efetivos que já há em cada gabinete. Estima-se que, com isso, o Senado gaste, para cada senador, mensalmente, R$ 82.000.

Outros: para repor despesas de mudança, o senador recebe verba extra de um salário, uma vez no começo e outra no fim do mandato (2x R$ 41.650,92).

Imagem: fotomontagem. 

#veja mais

Day After do terrorismo em Brasília

O dia de hoje na capital da República foi, basicamente, o de levantar os prejuízos causados pelos atos golpistas promovidos por terroristas bolsonaristas. Pela manhã,

Mais uma vez a lama levou tudo. A lição de Mariana não serviu de nada

Passava das 16 horas quando um barulho ensurdecedor interrompeu, em 5 de novembro, a tranquila rotina do distrito de Bento Rodrigues, na cidade mineira de

Guerra sem vencedor

Nas primeiras horas da madrugada do dia 24 de fevereiro de 2022, iniciava a guerra entre Ucrânia e Rússia. Estava deitado, esperando o sono chegar,

Supremacia Santos II

A mais nova pesquisa divulgada pela Doxa, levantamento feito em Ananindeua, o segundo maior colégio eleitoral paraense, confirmou o que se sabe: o prefeito Daniel

A execução, o medo, a guerra urbana e os números do governo

A execução de  Deivite Werner Araújo Galvão, mais como “Gordo do Aurá”, ontem (21), em Belém, ocasionou grande apreensão no governo do Estado. O receio

PMP: máquina inchada e inoperante

Na semana passada, mais uma notícia caiu como uma bomba em Parauapebas. Em mais um acordo firmado entre a prefeitura e o Ministério Público, via