Quinta-feira é dia de relembrar fatos que ocorreram na política brasileira, neste caso, a paraense. Em mais uma edição do “TBTdoBlog”, desta vez, com um fato triste, todavia, importante da nossa recente história: a morte em um trágico acidente do deputado estadual Alessandro Novelino (PMN). O ano era 2012…
Por volta das 9h da manhã de hoje (25 de fevereiro de 2012), o avião bimotor modelo Sêneca 4, prefixo PT-LAB, caiu cerca de 18 minutos após a decolagem, causando a morte do deputado estadual Alessandro Novelino, 39 anos. Além dele, morreram ainda o piloto, Roberto Carlos Figueiredo, conhecido como “Careca”, e o chefe de gabinete do parlamentar, José Augusto dos Santos. O bimotor seguia rumo à fazenda Princesa, em Abaetetuba.
De acordo com o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), o avião decolou do aeroporto Brigadeiro Protásio de Oliveira (aeroclube), em Belém, e perdeu comunicação com a torre de controle nas proximidades do município de Barcarena.
O piloto Cláudio Collére, 50 anos, foi o primeiro a avistar a aeronave destroçada em meio a um terreno descampado localizado nas proximidades da ilha de Murucutu, região compreendida entre os municípios de Acará e Moju, a cerca de 20 Km de Belém.
A morte do deputado e dos outros tripulantes foi confirmada no início da tarde pelo coronel Luiz Solano, da Polícia Militar, já por volta das 14h. Segundo ele, dois dos três corpos foram encontrados a aproximadamente 30 metros do local onde o avião caiu, porém ainda não foi possível identificar de quem seriam os corpos.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o bimotor teria perdido altitude e se chocado com a fiação da torre de transmissão de energia elétrica que passa pela região, informou o coronel Mario Morais, que chefiou as buscas pelos corpos.
Contextualização:
A prematura morte de Alessandro Novelino, em 2012, promoveu um então vereador em Santarém ao parlamento: Nélio Aguiar, que mais à frente se tornaria prefeito por dois mandatos da “Pérola do Tapajós”. Sem dúvida, Novelino teria vida longa na política. Quem sabe hoje não estaria no parlamento federal depois de diversas passagens pela Assembleia Legislativa.
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