#TBTdoBlog: no PT de Parauapebas, o último que sair, apague a luz!

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O ano era 2016, precisamente o mês de março. Parauapebas se preparava para mais uma disputa eleitoral. Era o último ano da gestão do prefeito Valmir Mariano (PSD), que disputaria a reeleição. Havia, naquele momento, a expectativa que o ex-prefeito Darci Lermen (PT) voltasse para disputar mais uma eleição. O Partido dos Trabalhadores vivia o seu pior momento até então. Sem a sua maior estrela, o citado ex-mandatário, que havia deixado a legenda, os petistas vivenciavam a diáspora de seus correligionários. Por isso, o título deste artigo. Vamos relembrar mais uma passagem da recente história política da capital do minério.

Inevitavelmente, o Partido dos Trabalhadores em Parauapebas, que outrora, já esteve por cima, comandando a política local, controlando uma prefeitura bilionária, atualmente vive uma verdadeira crise. Um marasmo político que parece sem volta. O PT depois que deixou o poder na “capital do minério” entrou em intenso processo esquizofrênico em âmbito político.

Ser ou não ser governo? Apoiar ou não o governo Valmir, antes, adversário político? Qual plataforma seguir? Qual formato de oposição ser? Como se apresentar como alternativa política? Esses questionamentos permearam os caminhos da referida legenda por esses lados contornados pela Serra dos Carajás.

A maior estrela petista no município, o ex-prefeito Darci Lermen já confirmou a sua saída do partido. Por estratégia política não anuncia a qual partido ingressará, mas, de certo mesmo, é que o PT já é passado em sua trajetória política. Sem Darci qual chance teria o partido de concorrer de forma competitiva ao Palácio do Morro dos Ventos? No meu entendimento, zero.

Não bastando essa baixa, os vereadores e até ex-vereadores (neste caso, José Arenes, que confirmou a sua saída do PT), estão “pulando fora do barco”. A nau petista começa a naufragar antes mesmo de sair do cais. A vereadora Joelma Leite se desfiliou. A combatente edil Eliene Soares, também estará encaminhando nos próximos dias sua saída do partido. Sobrariam com mandato os vereadores Eusébio e Miquinha, como remanescentes. Continuarão no partido? Ou, em breve, poderão anunciar suas respectivas saídas?

Por sua base eleitoral sustentada por movimentos sociais, especialmente no campo, Miquinha poderá resistir, se manter no partido, mesmo isolado, todavia, tem sua base político-eleitoral consolidada, independente do partido. A dúvida seria em relação ao vereador Eusébio. Se continuar no partido seria – na atual conjuntura – a melhor opção?

O que ainda podemos esperar do PT parauapebense? O que ainda resta do partido? O que o aguarda no futuro, na campanha eleitoral de 2016? Caminha para ser uma legenda pequena, sem expressão em Parauapebas? Ou ainda há esperança de mudança, dar volta por cima? De certo mesmo, é que na atual conjuntura política, no caso do PT, o último que sair, apague a luz.

Imagem: reprodução Internet. 

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