Parauapebas e a esperada lista

Ascom do prefeito eleito Darci Lermen, o novo alcaide municipal, divulgou nota oficial que o novo governo será anunciado na próxima quinta-feira (29) com a divulgação dos nomes que irão compor a nova gestão municipal, a partir do dia 01 de 2017. Bem ao seu estilo, Lermen, conversou pessoalmente, de forma individual com os escolhidos. Segundo conversas de bastidores, nem mesmos os chamados sabiam ou ainda sabem se serão – de fato – chamados e qual espaço poderão ocupar.

Tudo é centralizado no novo prefeito. Alguns nomes que estavam em listas não oficiais, deverão ser anunciados, agora de forma oficial. Outros deverão aparecer sem terem sido citados anteriormente. Já outros que estavam nem deverão aparecer agora. Alguns afirmam que, pelo menos, dois nomes deverão causar espanto. Não se sabe se isso em caráter positivo ou negativo.

Não se pode esquecer que Darci Lermen retornou ao Palácio do Morro dos Ventos, depois de vencer as eleições, com um leque extenso de 16 partidos em sua coligação. Portanto, não é ou está sendo fácil montar o governo. Quem estará dentro ou fora? Como contemplar as demandas, acordos? Como formar um governo de alto nível de competência, que faça as mudanças necessárias para mudar os rumos do caos que Parauapebas se meteu? Como promover o mote de campanha (oportunidade) em um município assolado por grave crise econômica? Inegavelmente Darci herdará uma herança maldita do atual governo. Bem diferente de como entregou há quatro anos a máquina municipal.

É desta forma e frente a esses desafios que Darci cuidadosamente monta o seu staff. O novo prefeito sabe da responsabilidade que tem. Sabe que não se pode dar o direito de errar ou cometer deslizes como os ocorridos em seus dois mandatos anteriores. O próprio novo alcaide municipal afirma que está muito mais experiente. Muito mais seguro para comandar um dos maiores orçamentos públicos municipal do norte do Brasil.

Diferente do processo padrão, em que no período de dois meses entre o resultado da urna e a posse, monta-se o governo e os nomes são divulgados em doses homeopáticas, dando-se aos poucos, a configuração da nova gestão, aqui, tudo ainda se configura no campo especulativo. Este cenário de incertezas aponta para dois caminhos: o cuidado com a montagem ou dificuldade em preencher espaços, atender acordos. Talvez, quando a lista oficial for divulgada, poderemos entender o motivo da demora.

Sem especulação, vamos aguardar o anúncio oficial que ocorrerá na próxima quinta-feira (29), segundo a assessoria de comunicação do prefeito eleito, no auditório do Instituto Federal do Pará (IFPA), próximo a portaria da Vale. Que venha a lista e o novo governo comece. Parauapebas precisa urgentemente de novas ações, virar a página.

Henrique Branco

Formado em Geografia, com diversas pós-graduações. Cursando Jornalismo.

#veja mais

Equatorial ainda não apresentou plano de ação contra apagões em Canaã dos Carajás

Apesar dos apelos da comunidade e do compromisso assumido com a prefeitura de Canaã dos Carajás, a concessionária de energia Equatorial ainda não apresentou o

Rapidinhas do Branco – LIV

De volta à Casa de Leis O vereador licenciado, Luiz Castilho (Solidariedade, após a fusão com o Pros) retornou hoje à Câmara Municipal de Parauapebas,

Em um Brasil “nebuloso”, morre de forma duvidosa um ministro do STF

A Infraero informou que a aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, na capital paulista com

Vale: cada vez menos mineradora*

Na semana passada tomou posse como diretor-presidente da Vale, a segunda maior mineradora do mundo, Fábio Schvarstsman. Em menos de uma semana no cargo já

Eleições 2024: DC define sua direção partidária para a disputa política em Parauapebas

O Democracia Cristã (DC), tradicional partido da política brasileira, presidido por José Maria Eymael, em Parauapebas, passou por uma intensa reformulação em seu quadro diretivo

Drible da desistência

Conforme adiantando por meses pelo Blog do Branco, a pré-candidatura presidencial de Sérgio Moro não iria se tornar viável. Sua filiação ao Podemos, em novembro