Há seis meses, uma primeira versão de flotilha humanitária foi atacada por drones israelenses em plenas águas internacionais (o que já constitui um atentado às leis internacionais), para impedir sua chegada com ajuda e alimentos para Gaza, que há dois anos mantém um cerco brutal em toda a Faixa de Gaza. Uma flotilha é uma espécie de esquadra de pequenas embarcações, podendo ser miliares ou civis, com características semelhantes.
Agora, com a ajuda de diversos organismos internacionais, uma segunda flotilha foi organizada. Esta segunda flotilha, porém, está muito mais organizada, com dezenas de embarcações de vários países e mesmo tendo seu principal barco, atacado novamente há algumas semanas, segue firme rumo à Gaza.
Espanha e Itália anunciam que mandarão navios para escoltar a flotilha Pró-Gaza para que eles possam entregar ajuda humanitária em Gaza.
Israel até agora só havia usado seus soldados superequipados, seus tanques e caças supersônicos, para enfrentar homens mal armados, crianças e mulheres. Isso está prestes a, talvez, mudar.
Vamos ver se Israel terá coragem de atacar novamente. Qualquer ato hostil às embarcações italiana ou espanhola poderá ser recebida como uma declaração hostil a um país central europeu.
Agora, a corda vai realmente começar a esticar. Crianças não se defendem. Soldados, sim. Vamos ver se Israel banca esse jogo…
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