A segunda pesquisa da Doxa neste segundo turno ao governo do Pará, evidenciou uma certeza, que, talvez, tenha passado despercebido por muitos: a estabilização dos números dos dois candidatos que disputam o Palácio dos Despachos. Novamente tendo como comparativo as duas pesquisas divulgadas pelo citado instituto, Helder Barbalho oscilou para baixo em 0,9% (46,8% para 45,9%), e Márcio Miranda subiu 1% (39,4% para 40,9%). A diferença temporal entre o primeiro e o segundo levantamento foi de sete dias. Portanto, os números de ambos quase se mantiveram inalterados.
Na comparação fica claro que os candidatos estão estabilizados, com oscilação mínima, pelo menos nos levantamentos da Doxa, o instituto de pesquisa que mais se aproximou da realidade na eleição de primeiro turno. Em outros levantamentos como o do Ibope e do Real Big Data, por exemplo, o candidato do MDB já pode começar a escolher o terno de sua posse como governador eleito.
Faltando seis dias para a eleição que se realizará no próximo dia 28, a estabilização de ambos os candidatos parece ser uma realidade, com a chegada no chamado “teto”; o que torna-se um complicador para Márcio Miranda e, quem sabe, um alívio para Helder Barbalho. O candidato do DEM terá tempo suficiente para virar a disputa? Se Miranda chegou ao seu teto conforme o comparativo das duas pesquisas da Doxa, sendo assim, o ex-ministro já pode comemorar a vitória?
Se a tese apresentada estiver certa, as chances são grandes de Helder Barbalho tornar-se o próximo governador do Pará. Só um fato novo e muito contundente poderia virar esse jogo. Pelo visto, a prisão do ex-prefeito de Marabá, João Salame e a condenação do ex-prefeito de Tucuruí, Parsifal Pontes, terão impacto mínimo na imagem e consequentemente intenção de voto. Faltam seis dias.