Edmilson e quem?

A disputa eleitoral na capital paraense segue com algumas definições e incertezas. Certo é que o ex-prefeito Edmilson Rodrigues (Psol) segue na liderança isolada. As projeções apontam que terá segundo turno, a questão é saber quem estará ao lado do psolista?

Um bloco de pesquisas (Ibope, Acertar, Vox Populi e Alvo), além das encomendadas pela TV Record e CNN, apontam um cenário. Nele, Edmilson lidera com folga, em segundo aparece o candidato do MDB, José Priante; o terceiro posto é composto por uma junção de candidaturas (Thiago Araújo, Eguchi, Vavá Martins e Cássio Andrade) todas dentro da margem de erro. Gustavo Sefer aparece em seguida.

O risco Doxa

Fora do cenário apresentado, o Instituto Doxa é o único que coloca o candidato do Cidadania, Thiago Araújo, em segundo lugar, empatado com o candidato mdebista, dentro da margem de erro. Assim, o referido instituto assume a responsabilidade de ser o único a bancar tal cenário, diferente de todos os outros levantamentos sobre a disputa pela Prefeitura de Belém.

Na junção dos levantamentos, a tendência é que o segundo turno tenha Edmilson Rodrigues e José Priante.

O pesado fardo de Araújo

O subtítulo acima foi título de um artigo deste Blog. Ficou claro desde o início que o escolhido pelo prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) teria uma difícil missão: ser competitivo eleitoralmente e, ao mesmo tempo, defender uma gestão tão mal avaliada. Por esse motivo, Araújo não aparece em situação confortável nas pesquisas. A exceção – como foi dito – são os números da Doxa, que o coloca no segundo turno, em empate técnico com Priante. Outros levantamentos apontam que o candidato do Cidadania se posiciona em terceiro e até em quarto lugar.

Em outro artigo, este Blog afirmou que Araújo foi escolhido para perder. E ele aceitou isso. Sua aposta está em 2022, pois pretende trocar o seu assento no parlamento estadual por um federal. Para isso, precisa de visibilidade que uma campanha majoritária garante, independente da derrota, ao que tudo parece, a cada dia mais próxima.

Outro ponto é: confirmando-se o segundo turno, Edmilson Rodrigues desta vez conseguirá êxito? Possivelmente ele não enfrentará a máquina municipal como ocorrido em disputas anteriores, que lhe imprimiram duras derrotas, porém, caso o seu adversário seja Priante, a máquina estadual e a figura do governador Helder Barbalho estarão muito presentes (algo que já ocorre desde o início da disputa eleitoral).

Não é novidade que o Palácio Antônio Lemos é uma prioridade ao mandatário estadual. Como já dito aqui, do outro lado da BR-316, a disputa está resolvida, resta agora definir na capital.

Em síntese, tudo está caminhando para o segundo turno. Resta saber quem Edmilson Rodrigues irá enfrentar? O grupo de pesquisas que aponta José Priante como o seu adversário ou a Doxa que banca em seus levantamentos o candidato Thiago Araújo? A ver.

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