Eixo da resistência: a rede de influência e os adversários do Irã no Oriente Médio

O Oriente Médio vive uma situação especialmente tensa porque dois dos países mais militarizados da região, Irã e Israel, se enfrentaram no último sábado (13), quando os iranianos dispararam mais de 300 projéteis contra o território israelense (leia mais sobre o ataque abaixo), e nesta quinta (18) –quando Israel revidou, segundo a imprensa americana.

Apesar de as duas nações serem inimigas, um ataque direto é um fato inédito: até a semana passada, os dois só atacavam alvos do outro em um terceiro país –ou, como o Irã costuma fazer, de forma indireta, dando apoio a grupos aliados espalhados pela Península Arábica que também são inimigos de Israel. É o chamado “Eixo da Resistência”.

Essa política de dar apoio a grupos em outros países nasceu, segundo a publicação, de um reconhecimento, por parte do Irã, de sua própria fraqueza: ele não teria força suficiente para entrar em confronto com seus grandes inimigos, como a Arábia Saudita, Israel e os Estados Unidos.

Os iranianos começaram, então, a enviar seus representantes para desenvolver algumas milícias pela região –especialmente aquelas formadas por xiitas, a vertente do Islã majoritária no Irã. A Arábia Saudita, o principal rival do Irã no mundo árabe, é um país sunita, outra vertente do Islã.

A Força Quds é uma combinação de forças de operações especiais e inteligência (ou seja, um grupo de espiões e pessoas que tentam obter informações estratégicas de outros países). O grupo surgiu como parte da Guarda Revolucionária Islâmica.

A organização opera de forma secreta e também aberta em várias regiões do mundo —ela está associada ao grupo Hezbollah no Líbano, assim como a milícias xiitas no Iraque e Afeganistão. A Força Quds foi acusada de diversos ataques, incluindo um atentado em Beirute em 1983, e de fornecer armas na Síria para apoiar o regime de Bashar al-Assad, além de armar e treinar o Talibã no passado.

O grupo apoia e dá assessoria a grupos estrangeiros, mas evita participar diretamente em conflitos que possam levar a confrontos com os EUA. Estima-se que haja contingente de 5 mil e 10 mil pessoas.

Com informações de Portal G1 (adaptado pelo Blog do Branco)

Imagem: reprodução Internet

Henrique Branco

Formado em Geografia, professor das redes de ensino particular e pública de Parauapebas, pós-graduado em Geografia da Amazônia e Assessoria de Comunicação. Autor de artigos e colunas em diversos jornais e sites.

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