Informações de bastidores davam como certo o retorno à Câmara Municipal de Parauapebas do vereador Aurélio Goiano (PL). O que era uma possibilidade se tornou realidade, após o pleno do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) ter reafirmando a decisão do juiz Lauro Fontes, que havia garantido a permanência do mandato do citado. Portanto, o suplente, Cássio Menezes (Cássio da VS-10) teve que deixar o gabinete que ocupava.
Goiano retorna quase no apagar das luzes dos trabalhos legislativos, que caminha para o fim do seu expediente de 2023; todavia, ainda em tempo para que faça “barulho” no exercício de seu mandato. E o que ele deverá fazer, claramente, como estratégia política.
Liderando as pesquisas, todavia, sem crescer há vários levantamentos, Goiano poderá medir o efeito de seu retorno nas próximas pesquisa. As últimas, apontam para uma estagnação do citado. Falando nisso, Aurélio voltará ao mandando com a mesma postura de antes ou continuará em sua fase light? Será um vereador combatente, muitas das vezes truculento ou será mais contido, buscando ampliar a sua base de votos ao centro?
Outra questão que envolve o caso do retorno de Aurélio Goiano à Casa de Leis diz respeito ao próprio mandato. Ele se apresenta como um pré-candidato a prefeito pelo Partido Liberal (PL). Está, de fato, filiado? Se sim, pela legislação eleitoral, por infidelidade partidária, que ocorre quando há troca de partido fora da “janela”. Se confirmar a troca, o PSD deverá travar uma disputa pela cadeira de Goiano.
Não há dúvida, que o retorno de Aurélio Goiano coloca mais “lenha na fogueira” na disputa eleitoral do próximo ano.
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