Na atual data corrente, o município de Marabá, o quinto mais populoso do Pará, completa 111 anos de emancipação política-administrativa. Em seu tabuleiro político a seis meses da eleição, muitas indefinições pairam no ar, dentre elas a maior: quem o atual prefeito Tião Miranda, do PSD, irá apoiar e, de quebra, se lançará um nome para ser o seu sucessor?
Uma certeza entre as mesas de apostas política da cidade poema: o atual vice-prefeito, Luciano Dias, do PSD, não será o escolhido. Como dito em outros artigos sobre o tema, Miranda teria a opção do sobrinho, Tiãozinho, que se filia, inclusive, hoje, 05, ao Podemos. Esse esse assunto iremos tratar mais à frente deste artigo analítico.
Caso não lance candidato, o prefeito Tião Miranda deverá ser o “pêndulo” do processo eleitoral. Seu apoio fará um lado contrabalancear o outro, como estudado em mecânica, controla, por exemplo, a força peso e o movimento oscilatório. Trocando em miúdos, o atual prefeito marabaense apoiará o deputado estadual Chamonzinho, do MDB, em acordo com o governador Helder Barbalho; ou, seguirá em caminho oposto fechando acordo com o deputado estadual Toni Cunha, do PL, o maior nome da oposição?
Voltando ao assunto de “Tiãozinho” Miranda… O mesmo se filiou ao Podemos, e dizem, poderá ser o candidato a vice de Cunha, com as bênçãos do atual prefeito. Por outro lado, Chamonzinho eleito prefeito, abrirá vaga na Assembleia Legislativa para Thiago Miranda. Essa possibilidade de dar ao filho um mandato de deputado estadual, será decisiva para a definir a posição do mandatário marabaense?
De todo modo, o papel de Tião Miranda nesse processo eleitoral é determinante. O lado escolhido por ele terá vantagem (tendo como base sua alta popularidade). Qual lado terá o seu apoio. Façam suas apostas.
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