Ontem, 08, o União Brasil anunciou que o ministro Celso Sabino deixou o comando da legenda no Pará. A decisão foi em resposta a manutenção do mesmo na pasta do Turismo, mesmo após o partido ter determinado a saída do governo Lula.
Como dito em outros artigos, Sabino analisou e colocou na “balança” o imbróglio. Se saísse, ou seja, cumprisse a determinação partidária, voltaria ao parlamento federal – desta vez sem a parceria de Arthur Lira, que deixou o comando da Câmara – para se juntar ao varejo da Casa.
O Ministério do Turismo por outro lado, lhe garante muito visibilidade política, ainda mais às vésperas da COP30. Essa foi a “conta” feita pelo citado. Resolveu, portanto, descumprir a determinação partidária, além de declarar apoio irrestrito ao presidente Lula, que se tornou o seu “escudo”.
Segundo fontes, Sabino estaria negociando sua ida ao Partido dos Trabalhadores, com aval de Lula, inclusive, com todas as garantias de disputar o Senado Federal. Essa definição foi determinante para o ministro em questão decidir ficar.
Vale lembrar para efeito analítico, Celso Sabino se tornou uma metamorfose política. Fez juras de amor ao ex-presidente Jair Bolsonaro, cresceu politicamente na Câmara dos Deputados pelas mãos de Arthur Lira, todavia, se tornou em curto espaço de tempo um lulista.
Na arte de sobreviver em Brasília, independente do nível de fisiologismo, Celso Sabino se tornou referência.
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