Não se fala em outro assunto pelos corredores de Brasília, que não seja a possível nomeação do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega para presidir a Vale, a segunda maior mineradora do mundo. Tudo começou quando o competente jornalista de O Globo, Lauro Jardim, noticiou em sua coluna, que o ex-auxiliar de Lula e Dilma poderá assumir o comando da citada empresa.
A indicação seria, digamos, uma estratégia do PT e do próprio governo Lula, para aumentar o controle sobre a Vale, tornando-a mais alinhada aos interesses estratégicos nacionais. Segundo apurado pelo próprio Jardim, os grandes acionistas da empresa, dentre eles o Bradesco, não querem a troca do comando.
Especialistas da área afirmam que Mantega não tem experiencia no setor privado. Por isso, a indicação de seu nome é vista como pouco provável que vingue, apesar da forte influência que o governo possui no quadro de acionistas da empresa, como a Previ, a maior em controle acionário.
Outro ponto que pode pesar contra é como o mercado analisa essa possível interferência política na Vale? Há satisfação com o trabalho e postura do atual presidente, Eduardo Bartolomeu, cujo mandato vai até maio de 2024. Para o mercado, não há nenhuma justificativa aceitável para qualquer mudança.
Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
