No dia de hoje, 08, espera-se que o Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve aumente a atual taxa de juros. Tudo isso para conter o aumento geral dos preços. Ontem, 07, o anúncio público foi feito por Jerome Powell, que presidente da citada instituição.
Em dezembro último, foi definido que para o ano corrente, existiria um teto, fixado em 5,1%. Todavia, a dura realidade da economia norte-americana, precisou-se rever essa meta.
O Bureau of Labor Statistics dos EUA divulgou, que a inflação anual dos Estados Unidos desacelerou de 6,5% em dezembro de 2022 para 6,4% em janeiro de 2023, depois de um pico de 9,1% em junho do último ano, o maior patamar anual em quase 41 anos. No entanto, a desaceleração foi menor do que o previsto e o Fed deve continuar a aumentar a taxa básica de juros no país. O objetivo é reduzir a inflação norte-americana para 2%.
Para controlar a inflação acumulada com os efeitos da pandemia de covid-19, o Fed iniciou em março de 2022 uma sequência de aperto monetário –ou seja, aumento dos juros. No período, a autoridade monetária dos EUA subiu o intervalo da taxa de 0% a 0,25% para 4,50% a 4,75%. Em 2022, o PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano subiu 2,1%, depois de registrar alta de 5,9% em 2021. No 1º ano de pandemia (2020), a economia do país contraiu 2,8%.
Em poucas horas, o FED anunciará ao mundo um novo reajuste na taxa básica de juros nos Estados Unidos. O Mercado está apreensivo, qualquer movimento gera, inevitavelmente, “efeito dominó”. A economia norte-americana continua patinando, isso há pouco mais de um ano e meio das eleições. Pior para Joe Biden.
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