Fim da Era Trump

Hoje, 20, encerrou a Era Trump. O republicano deixou a Casa Branca pela última vez. Foram quatro anos de uma gestão desastrosa que mergulhou os Estados Unidos em uma divisão interna perigosa, assim como fez aumentar as críticas ao país ao redor do mundo. Tudo isso sustentado por um extremismo de Direita, nunca antes visto.

Trump retorna à Flórida e em seu discurso de despedida, afirmou que “voltará de qualquer jeito” ao poder. Tal afirmação é interessante. Pois ela deixa claro que, mesmo de fora, sem exercer um cargo de alta relevância, Donald manterá seu discurso e promessas aos seus milhões de seguidores em solo americano. O chamado “Trupismo” continuará a existir. Deverá manter-se forte nas redes sociais mesmo com diversas restrições; Donald, por exemplo, manterá a postura em promover duras críticas ao novo governo e instigar seus seguidores a seguir com o discurso divisionista no país.

Como já dito aqui em outros artigos, Trump conseguiu burlar o elogiável sistema de freios e contrapesos da política americana, o que vinha mantendo a democracia naquele país em patamares sólidos. O agora ex-presidente rompeu isso. Tratei da questão no artigo: “Por que falhou?” (Leia Aqui).

Que a passagem de Trump pela Casa Branca sirva de lição aos americanos. O sistema não pode voltar a permitir que um outsider extremista assuma o comando do país e exerça o cargo mais importante do mundo. Os danos causados pela passagem do republicano pela Casa Branca levará anos para serem reparados internamente e externamente. A imagem da democracia americana terá que ser reconstruída, isso em uma nação totalmente dividida, com os ânimos acirrados. É desta forma que os democratas Joe Biden e Kamala Harris governarão o país.

Os desafios de Biden

De partida, o novo presidente deverá revogar quase duas dezenas de medidas tomadas pelo agora ex-presidente Donald Trump. Centrar esforços no combate à pandemia e no processo de imunização da população, ambos um fiasco até aqui. Implementar planos de estímulo econômico; recolocar os Estados Unidos nas negociações sobre o clima; reconstruir em outras bases as relações com a China. Há muito trabalho para unir um país desunido, reflexo de uma gestão extremista.

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