Fobes: os maiores bilionários brasileiros

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Conheça os bilionários brasileiros listados em abril deste ano pela revista americana Forbes:

1) Jorge Paulo Lemann, 82 anos, e família

Posição no ranking global: 117 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 15,4 bilhões (R$ 72,9 bilhões)

Jorge Paulo Lemann, controlador da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo, também tem participações na Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da rede de café canadense Tim Hortons. Sua empresa de private equity, a 3G Capital e a Berkshire Hathaway de Warren Buffett, controla a Heinz.

2) Eduardo Saverin, 40 anos

Posição no ranking global: 185 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 10,6 bilhões (R$ 49,2 bilhões)

Eduardo Saverin cofundou o Facebook com o colega de Harvard Mark Zuckerberg em 2004. Agora no segmento de capital de risco, ele ainda obtém a maior parte de sua riqueza de sua pequena, mas valiosa, participação no Facebook. Em 2016, ele lançou o fundo de risco B Capital, com o veterano do BCG e da Bain Capital, Raj Ganguly. O fundo tem US$ 1,4 bilhão em ativos sob gestão. Nascido no Brasil, Saverin é residente de Cingapura desde que renunciou à cidadania americana em 2012, antes do IPO do Facebook.

3) Marcel Herrmann Telles, 72 anos

Posição no ranking global: 192 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 10,3 bilhões (R$ 47,8 bilhões)

Marcel Herrmann Telles também é um dos acionistas controladores da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo, com participação minoritária. Os outros dois controladores são Carlos Alberto Sicupira e Jorge Paulo Lemann, ambos bilionários. Ele também tem ações da Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da rede de café canadense Tim Hortons, e participação na 3G Capital, empresa de private equity, dona da Heinz.

4) Jorge Moll Filho, 77 anos, e família

Posição no ranking global: 206 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 9,8 bilhões (R$ 45,5 bilhões)

Jorge Neval Moll Filho é cardiologista e empresário que fundou a Rede D’Or, uma das maiores operadoras de hospitais e laboratórios do Brasil. Ele começou com um laboratório de diagnóstico por imagem em 1977. Em 2010, a Moll vendeu a subsidiária Labs D’Or para a Fleury SA, de capital aberto, por mais de US$ 750 milhões. Em 2015, a empresa de private equity Carlyle Group e o fundo soberano de Cingapura GIC compraram participações na Rede D’Or, por mais de US$ 500 milhões. Moll mora no Rio de Janeiro e é presidente do conselho de administração da Rede D’Or.

5) Carlos Alberto Sicupira, 74 anos, e família

Posição no ranking global: 251 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 8,5 bilhões (R$ 40,2 bilhões)

A maior parte da riqueza de Carlos “Beto” Sicupira vem de suas ações da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo, com cerca de 3% de participação. Sicupira e seus sócios, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles, ambos bilionários, também possuem participações na Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da rede de café canadense Tim Hortons, além da Heinz.

6) Irmãos Safra

Posição no ranking global: 304 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 7,7 bilhões (R$ 35,8 bilhões)

Os quatro filhos adultos do falecido bancário brasileiro Joseph Safra, falecido em dezembro de 2020, herdaram pouco menos da metade de sua fortuna. Jacob Safra, 45, é responsável pelo banco suíço J. Safra Sarasin, pelo Safra National Bank de Nova York e pelos imóveis da família nos Estados Unidos. David Safra, 36 anos, administra o Banco Safra no Brasil e as participações imobiliárias brasileiras do Grupo J. Safra. Alberto Safra, 41, deixou a diretoria do Banco Safra em 2019 e mora em São Paulo. Esther Safra Dayan, 43 anos, é casada com Carlos Dayan, filho de banqueiro brasileiro, e mora em São Paulo. A mãe dos irmãos e viúva de Joseph, a cidadã grega Vicky Safra, herdou cerca de US$ 7,4 bilhões da fortuna de Joseph.

7) Lucia Maggi, 89 anos, e família

Posição no ranking global: 350 (voltou para a lista)

Patrimônio líquido: US$ 6,9 bilhões (R$ 32 bilhões)

Lucia Borges Maggi é cofundadora do Grupo André Maggi, a Amaggi, um dos maiores produtores do agro brasileiro. A empresa atua na originação de grãos, produção de soja, milho e algodão, operações portuárias, rodoviárias e fluviais, e geração e comercialização de energia elétrica. A Amaggi nasceu em 1977. Hoje, a matriarca atua como membro consultivo do conselho de administração da empresa

8) André Esteves, 53 anos

Posição no ranking global: 438 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 5,8 bilhões (R$ 26,9 bilhões)

André Esteves começou sua carreira como estagiário no banco de investimentos brasileiro Pactual e acabou adquirindo o controle do banco. Esteves vendeu o Pactual para o gigante bancário suíço UBS em 2006 por US$ 3,1 bilhões, formando a subsidiária brasileira UBS Pactual. Em 2009, ele projetou a venda do UBS Pactual para a empresa de investimentos BTG e tornou-se presidente do conselho e CEO da nova empresa. Ele foi acusado de obstrução da justiça na Operação Lava Jato e ficou preso por quase três semanas em 2015. Em dezembro de 2018, foi absolvido das acusações e voltou ao BTG como um dos sócios controladores.

9) Alexandre Behring, 55

Posição no ranking global: 536 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 5,1 bilhões (R$ 23,7 bilhões)

Alexandre Behring é cofundador e sócio-gerente da 3G Capital, uma empresa de investimentos multibilionária nascida no Brasil e liderada pelos EUA. Ele preside a Kraft Heinz e é co-presidente da Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da cadeia de café canadense Tim Hortons. Tendo entrado na lista de bilionários da Forbes pela primeira vez em 2020, Behring é uma figura bem conhecida no mundo de private equity. Seus sócios na 3G Capital incluem os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. A 3G Capital tem participações na Kraft Heinz e na Restaurant Brands International.

10) Luciano Hang, 59 anos

Posição no ranking global: 586 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 4,8 bilhões (R$ 22,3 bilhões)

Luciano Hang conseguiu sucesso com a rede de lojas de departamento Havan, concentrando-se fortemente em lojas físicas, em vez de vendas online. Ele cofundou a Havan em 1986 e hoje emprega cerca de 20 mil pessoas em 155 localidades, todas em cidades brasileiras de pequeno e médio porte. Hang comprou as participações de seu sócio inicial e hoje possui quase toda a Havan, que teve cerca de US$ 1,9 bilhão em receitas em 2020.

11) Joesley Batista, 50 anos

Posição no ranking global: 665 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 4,3 bilhões (R$ 19,9 bilhões)

Joesley Batista é um dos dois irmãos bilionários que controlam a JBS S.A., de capital aberto, uma das maiores empresas de processamento de carnes do mundo. Joesley e seu irmão Wesley assumiram o controle nos anos 2000, liderando a aquisição da processadora de carne suína e bovina norte-americana Swift & Co. em 2007 por US$ 225 milhões.

11) Wesley Batista, 49 anos

Posição no ranking global: 665 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 4,3 bilhões (R$ 19,9 bilhões)

Wesley Batista tem a mesma participação do irmão Joesley, os dois irmãos bilionários que controlam a JBS S.A., de capital aberto e uma das maiores empresas de processamento de carnes do mundo. Seu pai, José Batista Sobrinho, fundou um pequeno açougue na região central do Brasil em 1953 e cresceu com a aquisição de frigoríficos na região. Wesley e seu irmão Joesley assumiram o controle da empresa nos anos 2000, liderando a aquisição pela JBS da processadora de carne suína e bovina norte-americana Swift & Co. em 2007 por US$ 225 milhões.

12) Ermírio Pereira de Moraes, 89 anos, e família

Posição no ranking global: 709 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 4,1 bilhões (R$ 19 bilhões)

O falecido pai de Ermírio Pereira de Moraes, José Ermírio de Moraes, fundou o Grupo Votorantim, de propriedade familiar, um dos maiores conglomerados do Brasil. A empresa atua em mais de 20 países nos setores de papel e celulose, agronegócio, energia, alumínio e cimento.

12) Maria Helena Moraes Scripilliti, 91 anos, e família

Posição no ranking global: 709 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 4,1 bilhões (R$ 19 bilhões)

Maria Helena Moraes Scripilliti é uma das herdeiras de José Ermírio de Moraes, fundador do Grupo Votorantim, de propriedade familiar, um dos maiores conglomerados do Brasil. A empresa atua nos setores de alumínio, papel e celulose, energia, agronegócio e cimento.

13) Walter Faria, 67 anos

Posição no ranking global: 913 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 3,3 bilhões (R$ 15,3 bilhões)

O veterano da indústria cervejeira Walter Faria comprou o Grupo Petrópolis em 1998 e o transformou em uma das maiores empresas de cerveja e bebidas do Brasil. Seu Grupo Petrópolis produz a cerveja Itaipava, uma das mais populares do Brasil. É a única grande cervejaria do país que é 100% brasileira.

13) Miguel Krigsner, 72 anos

Posição no ranking global: 913 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 3,3 bilhões (R$ 15,3 bilhões)

O boliviano Miguel Krigsner fundou o Grupo Boticário, a segunda maior empresa de cosméticos do Brasil atrás da número um, a Natura. O Grupo Boticário atua no Brasil e em outros sete países. Krigsner detém quase 80% da empresa de US$ 1,15 bilhão (receitas).

Seu cunhado, Artur Grynbaum, ingressou como assistente financeiro e chegou a CEO do grupo. Ele detém cerca de 20% do grupo.

Em 1990, Krigsner criou a Fundação Boticário de Proteção a Natureza, que recebe cerca de 1% da receita líquida do Grupo Boticário anualmente.

14) Cândido Pinheiro Koren de Lima, 75 anos

Posição no ranking global: 951 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 3,2 bilhões (R$ 14,8 bilhões)

Pinheiro Koren de Lima, um oncologista, usou o dinheiro que economizou de sua prática médica para abrir um hospital na cidade brasileira de Fortaleza em 1986. Ao longo dos anos, ele acrescentou mais hospitais, depois clínicas de saúde e, eventualmente, seguros de saúde, criando o que hoje é o Grupo Hapvida. Ele abriu o capital da Hapvida em abril de 2018 na bolsa de valores de São Paulo e é o presidente do grupo, com seus Jorge e Candido Junior, também bilionários, fazendo parte do conselho de administração. A empresa possui 25 hospitais em pelo menos 11 estados brasileiros diferentes.

15) José João Abdalla Filho, 76 anos

Posição no ranking global: 1096 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 2,8 bilhões (R$ 13 bilhões)

José João Abdalla Filho é filho de J. J. Abdalla, empresário e político brasileiro que construiu uma empresa imobiliária e têxtil. Na década de 1950, o grupo liderado por seu pai tornou-se um dos maiores fabricantes de cimento do país, empregando mais de 40 mil pessoas. Abdalla Filho usou o dinheiro que herdou para abrir o Banco Clássico, que detém participações em várias empresas brasileiras, sendo 5% da Eletrobras, a maior concessionária de energia elétrica do Brasil, e quase 7% da Cemig, a gigante de energia que possui mais de 200 empresas.

15) Maurizio Billi, 64 anos

Posição no ranking global: 1096 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 2,8 bilhões (R$ 13 bilhões)

Maurizio Billi é presidente da Eurofarma, empresa farmacêutica sediada no Brasil que vende versões genéricas de medicamentos como o Viagra. A Eurofarma foi fundada por seu pai em 1972 e se tornou uma das maiores empresas farmacêuticas do Brasil, com faturamento superior a US$ 1 bilhão. A empresa, que expandiu para as Américas Central e do Sul através da aquisição de fornecedores médicos,  laboratórios e outras empresas farmacêuticas, afirma que cresceu 17% em média nos últimos 15 anos. Atualmente, emprega mais de 6.000 pessoas.

16) Abilio dos Santos Diniz, 85 anos

Posição no ranking global: 1163 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 2,7 bilhões (R$ 12,5 bilhões)

O pai de Abílio dos Santos Diniz, um imigrante português, fundou o Grupo Pão de Açúcar em 1948 no Brasil. Sob a gestão de Diniz, o Pão de Açúcar tornou-se o maior varejista do Brasil. Em 2012, ele vendeu uma participação para o operador francês de supermercados Groupe Casino. Em um ano, o relacionamento com os parceiros franceses azedou e Diniz cedeu o controle do grupo para o Casino em setembro de 2013. Em 2016, tornou-se um importante acionista do Carrefour SA, concorrente do Casino. Ele também preside a processadora de carnes Brasil Foods.

17) Alceu Elias Feldmann, 72 anos

Posição no ranking global: 1196 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 2,6 bilhões (R$ 12 bilhões)

Alceu Elias Feldmann, engenharia agrícola, é o fundador da Fertipar, uma gigante brasileira de fertilizantes com receita de US$ 1,7 bilhão. Ele é dono de 85% da Fertipar, que tem cerca de 15% do mercado brasileiro de fertilizantes e defensivos.

18) Lirio Parisotto, 68 anos

Posição no ranking global: 1292 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 2,4 bilhões (R$ 11,1 bilhões)

Em 1988, Lirio Parisotto fundou a Videolar, uma empresa de fitas de vídeo e áudio, investiu os lucros na bolsa de valores e construiu uma fortuna. Seu portfólio abrange desde bancos, eletricidade e mineração até empresas siderúrgicas. Ele evita IPOs e favorece ações que pagam altos dividendos. Além disso, possui títulos, imóveis e a maioria da Videolar, que se fundiu com a Innova para fabricar e comercializar produtos petroquímicos. A Innova opera quatro instalações industriais de alta tecnologia: três na região amazônica brasileira de Manaus e uma no sul do Brasil.

19) Rubens Ometto Silveira Mello, 72 anos

Posição no ranking global: 1341 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 2,3 bilhões (R$ 10,6 bilhões)

Rubens Ometto Silveira Mello tornou-se o primeiro bilionário do etanol do mundo em 2007. A Cosan, sua gigante do açúcar, está listada na Bolsa de Valores de Nova York. As origens da empresa datam de 1936, quando os avós de Ometto fundaram uma usina de cana-de-açúcar em São Paulo. Após várias aquisições, a Cosan tornou-se uma das maiores produtoras e processadoras de cana-de-açúcar do mundo e uma das maiores produtoras de etanol.

20) Guilherme Benchimol, 45 anos

Posição no ranking global: 1513 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 2 bilhões (R$ 9,3 bilhões)

Guilherme Benchimol é fundador e CEO da XP Inc, empresa brasileira de serviços financeiros que abriu seu capital em dezembro de 2019 nos EUA. A XP Inc. tornou-se popular concentrando seus produtos e serviços em clientes com pouca experiência em investimentos. Benchimol fundou a XP em 2001, com capital inicial inferior a US$ 2.000 após ser demitido de uma corretora no sul do Brasil. Em março de 2021, ele lançou o Instituto XP, por meio do qual pretende oferecer educação gratuita para 50 milhões de brasileiros nos próximos 10 anos.

20) Julio Bozano, 86 anos

Posição no ranking global: 1513 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 2 bilhões (R$ 9,3 bilhões)

Julio Bozano fez fortuna com banco. Em 2000, ele vendeu o Banco Bozano Simonsen para o espanhol Santander Central Hispano por US$ 550 milhões. Seus investimentos atuais incluem fazendas de café, shopping centers e participação em uma fabricante de motores a jato. Dono de cavalos puro-sangue, Bozano possui mais de 300 éguas em fazendas ao redor do mundo. Ele ocupa a 1.513ª posição no ranking global.

20) João Roberto Marinho, 68 anos

Posição no ranking global: 1513 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 2 bilhões (R$ 9,3 bilhões)

João Roberto Marinho e seus dois irmãos bilionários, José Roberto e Roberto Irineu, herdaram o controle da Globo, o maior grupo de mídia do Brasil, que inclui a Rede Globo e a Globosat, a maior provedora de TV paga do Brasil. João Roberto trabalhou em O Globo, um dos jornais mais influentes do Brasil, onde ocupou vários cargos antes de se tornar vice-presidente em 1982. Atualmente, é agora vice-presidente do conselho de administração do Grupo Globo e presidente do Conselho Editorial e do Comitê Institucional.

20) José Roberto Marinho, 66 anos

Posição no ranking global: 1513 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 2 bilhões (R$ 9,3 bilhões)

José Roberto Marinho e seus dois irmãos bilionários, João Roberto e Roberto Irineu, herdaram o controle da Globo, o maior grupo de mídia do Brasil. Em 1991, ele fundou a CBN, a primeira rádio brasileira a transmitir 24 horas de notícias. José Roberto lidera a filantropia da família através da Fundação Roberto Marinho.

20) Roberto Irineu Marinho, 74 anos

Posição no ranking global: 1513 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 2 bilhões (R$ 9,3 bilhões)

Roberto Irineu Marinho e seus dois irmãos bilionários, João Roberto e José Roberto, herdaram o controle da Globo, o maior grupo de mídia do Brasil. Em dezembro de 2017, Roberto Irineu deixou o cargo de presidente executivo do grupo. Pela primeira vez, um não-membro da família assumiu essa posição. Ele continua como presidente do conselho de administração e lidera o diálogo entre a família  Marinho e o grupo de mídia.

21) José Luis Cutrale, 75 anos

Posição no ranking global: 1579 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,9 bilhão (R$ 8,8 bilhões)

José Luis Cutrale é dono da Sucocitrico Cutrale, uma das maiores processadoras e distribuidoras de suco de laranja concentrado. É presidente da Cutrale, que possui marcas de suco e é fornecedora de suco concentrado de laranja para Minute Maid e Simply Orange, ambas parte da Coca-Cola. Conhecido no Brasil como o “Rei Laranja”, sua família está no ramo de laranja há mais de um século. Ele também tem investimentos em fazendas de soja. Com o também bilionário brasileiro Joseph Safra, adquiriu a produtora de banana Chiquita Brands International em 2015 por US$ 1,3 bilhão, incluindo dívidas.

21) Pedro Moreira Salles, 62 anos

Posição no ranking global: 1579 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,9 bilhão (R$ 8,8 bilhões)

Pedro Moreira Salles é membro de uma das mais antigas famílias de banqueiros do Brasil. Seu falecido pai, Walther Moreira Salles, foi o fundador do Unibanco e ex-embaixador nos Estados Unidos. Em 2008, o Unibanco se fundiu com o Itaú, um dos maiores bancos comerciais do Brasil, criando o Itaú-Unibanco, o maior banco privado da América Latina. Moreira Salles e seus três irmãos, todos bilionários, também possuem participações na CBMM, principal fornecedora mundial do mineral nióbio. Ele é copresidente da Cambuhy, empresa de private equity que fundou em 2011 com outros três financiadores.

22) Alfredo Egydio Arruda Villela Filho, 52 anos

Posição no ranking global: 1645 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,8 bilhão (R$ 8,3 bilhões)

Alfredo Egydio de Arruda Villela Filho é membro de uma das mais antigas famílias de banqueiros do Brasil. Seu bisavô fundou o banco Itaú, que se fundiu com o Unibanco em 2008 para formar o Itaú-Unibanco, o maior banco privado do Brasil. Ele é o maior acionista individual do Itaúsa, holding do banco, com 12% de participação. Seu avô fundou a Duratex, fabricante brasileira de painéis de madeira e louças sanitárias de capital aberto; ele possui uma participação na empresa.

22) Alexandre Grendene Bartelle, 72 anos

Posição no ranking global: 1645 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,8 bilhão (R$ 8,3 bilhões)

Alexandre Grendene Bartelle e seu irmão gêmeo Pedro Grendene Bartelle fundaram a Grendene, uma das maiores fabricantes de sandálias do mundo. Em 2013, deixou o cargo de CEO da Grendene, mas permaneceu como membro do conselho. Ele possui 41% da Grendene, que negocia na bolsa de São Paulo, e tem investimentos em diversas indústrias, desde siderurgia até produção de etanol e petroquímica. Também é dono de imóveis em vários estados do Brasil e no Uruguai.

22) Fernando Roberto Moreira Salles, 75 anos

Posição no ranking global: 1645 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,8 bilhão (R$ 8,3 bilhões)

Fernando Roberto Moreira Salles é membro de uma das mais antigas famílias de banqueiros do Brasil. Seu falecido pai, Walther Moreira Salles, foi o fundador do Unibanco e ex-embaixador nos Estados Unidos. Em 2008, o Unibanco se fundiu com o Itaú, um dos maiores bancos comerciais do Brasil, criando o Itaú-Unibanco, o maior banco privado da América Latina. Moreira Salles e seus três irmãos, todos bilionários, também possuem participações na CBMM, principal fornecedora mundial do mineral nióbio.

22) João Moreira Salles, 60 anos

Posição no ranking global: 1645 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,8 bilhão (R$ 8,3 bilhões)

O documentarista brasileiro João Moreira Salles é membro de uma das famílias bancárias mais antigas do Brasil. Seu falecido pai, Walther Moreira Salles, foi o fundador do Unibanco e ex-embaixador nos Estados Unidos. Em 2008, o Unibanco se fundiu com o Itaú, então o segundo maior banco comercial do Brasil, criando o Itaú-Unibanco, o maior banco da América Latina. Moreira Salles e seus três irmãos, todos bilionários, também possuem participações na CBMM, principal fornecedora mundial do mineral nióbio.

22) Walther Moreira Salles Junior, 65 anos

Posição no ranking global: 1645 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,8 bilhão (R$ 8,3 bilhões)

O cineasta brasileiro Walther Moreira Salles Junior (também conhecido como Walter Salles) é membro de uma das famílias de banqueiros mais antigas do Brasil. Ele dirigiu mais de 20 filmes, incluindo ‘Diários de Motocicleta’ e ‘Central do Brasil’, indicado ao Oscar de 1998. Seu falecido pai, Walther Moreira Salles, foi o fundador do Unibanco e ex-embaixador nos Estados Unidos. Em 2008, o Unibanco se fundiu com o Itaú, então o segundo maior banco comercial do Brasil, criando o Itaú-Unibanco, o maior banco da América Latina. Moreira Salles e seus três irmãos, todos bilionários, também possuem participações na CBMM, principal fornecedora mundial do mineral nióbio.

23) Dulce Pugliese de Godoy Bueno, 74 anos

Posição no ranking global: 1729 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,7 bilhão (R$ 7,9 bilhões)

Dulce Pugliese de Godoy Bueno e Edson de Godoy Bueno, falecido em fevereiro de 2017, fundaram a empresa de seguro saúde e assistência médica Amil em 1972. Após o divórcio de Edson, ele manteve sua participação de aproximadamente 33% na Amil, cujo IPO aconteceu em 2007. A gigante seguradora de saúde dos EUA United Health Group comprou 90% da Amil em 2012 por US$ 4,9 bilhões em dinheiro. Dulce tem uma participação de 48% na Dasa, uma cadeia de laboratórios médicos de capital aberto da qual Pedro Bueno, seu enteado, é CEO.

24) Ana Lucia Villela, 48 anos

Posição no ranking global: 1818 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,6 bilhão (R$ 7,4 bilhões)

Ana Lucia pertence a uma das famílias bancárias mais antigas do Brasil e é a bilionária mais jovem do Brasil. Seu bisavô fundou o banco Itaú, que se fundiu com o Unibanco em 2008 para formar o Itaú-Unibanco, o maior banco privado da América Latina. Ela é uma das maiores acionistas individuais do Itaúsa, holding do banco, com cerca de 12% das ações ordinárias e 3% das ações preferenciais. Seu avô fundou a Duratex, fabricante brasileira de painéis de madeira e louças sanitárias de capital aberto; ela é acionista. Ela se tornou acionista do banco quando tinha 8 anos, quando seus pais morreram em um acidente de avião em 1982.

24) Liu Ming Chung, 59 anos

Posição no ranking global: 1818 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,6 bilhão (R$ 7,4 bilhões)

Liu Ming Chung, naturalizado brasileiro, e sua esposa, Cheung Yan, que também é bilionária, lideram a Nine Dragons Paper, uma das maiores produtoras de papel da Ásia. A Nine Dragons, listada em Hong Kong, começou como fornecedora de embalagens para exportadores na China e agora também se beneficia da demanda do consumidor desse país.

24) Jorge Pinheiro Koren de Lima, 49 anos

Posição no ranking global: 1818 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,6 bilhão (R$ 7,4 bilhões)

Jorge Pinheiro é o filho mais velho de Candido Pinheiro Koren de Lima, fundador da Hapvida, uma empresa brasileira de saúde e seguro saúde. Ele estudou medicina na Universidade Federal do Ceará e é o CEO da empresa desde 2001. A Hapvida abriu seu capital em abril de 2018 na bolsa de valores de São Paulo e tem uma rede de 47 hospitais e cerca de 200 clínicas no Brasil. As origens do Hapvida datam de 1986, quando o pai de Jorge, Candido, um oncologista, abriu um hospital. Tanto seu pai quanto seu irmão mais novo, Candido Junior, possuem ações da Hapvida suficientes para torná-los bilionários.

24) Candido Pinheiro Koren de Lima Junior, 51 anos

Posição no ranking global: 1818 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,6 bilhão (R$ 7,4 bilhões)

Candido Junior é o filho mais novo de Candido Pinheiro Koren de Lima, que fundou a empresa brasileira de seguros de saúde e hospital Hapvida. Ele é vice-presidente comercial e de relacionamento da Hapvida e atua como membro do conselho. Seu irmão mais velho, Jorge Pinheiro Koren de Lima, também bilionário, é o CEO da Hapvida. A família abriu o capital da Hapvida na Bolsa de Valores de São Paulo em abril de 2018. Seu pai Candido, presidente da empresa, também é bilionário.

25) Henrique Dubugras, 26 anos

Posição no ranking global: 1929 (novo na lista)

Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 6,9 bilhões)

Henrique Dubugras é co-CEO da Brex, uma fintech que visa reformular o cartão de crédito corporativo. Ele conheceu seu cofundador Pedro Franceschi através de uma discussão no Twitter em 2012, quando ambos eram alunos do ensino médio que moravam no Brasil. Em 2013, a dupla lançou uma startup de pagamentos chamada Pagar.me para pequenas empresas no Brasil que foi vendida em 2015. Dubugras cresceu em São Paulo, Brasil, e frequentou Stanford com Franceschi por menos de um ano antes de desistirem para iniciar o Brex em 2017. Ele se tornou bilionário em janeiro de 2022, quando a Brex, com sede na Califórnia, levantou dinheiro de investidores privados que avaliaram a empresa em US$ 12,3 bilhões.

25) Daniel Feffer, 62 anos

Posição no ranking global: 1929 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 6,9 bilhões)

Daniel Feffer é um dos quatro irmãos que controlam a Suzano, empresa de papel e celulose fundada em 1924 por seu avô. Segundo mais velho dos irmãos, ele é vice-presidente da Suzano, que no início de 2019 adquiriu a empresa brasileira de celulose e papel Fibria Celulose.

25) David Feffer, 65 anos

Posição no ranking global: 1929 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 6,9 bilhões)

David Feffer é o filho mais velho de Max Feffer, cujo pai imigrante Leon Feffer lançou o negócio da família. Seu avô Leon Feffer fundou a empresa brasileira de papel e celulose Suzano Papel e Celulose em 1924. David e seus três irmãos – Daniel, Jorge e Ruben – herdaram ações da Suzano. Ele é presidente do conselho de administração e presidente do braço de investimentos da família desde 2003.

25) Ruben Feffer, 52 anos

Posição no ranking global: 1929 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 6,9 bilhões)

Ruben Feffer é um dos quatro irmãos que controlam a Suzano, uma gigante brasileira de papel fundada por seu avô. Conhecido como Binho, ele é o único irmão que não é conselheiro da Suzano. Ele é pianista. Sua carreira fora da Suzano se deu com composição de músicas para filmes e programas de TV por meio de sua empresa Unisson Productions.

25) Pedro Franceschi, 25 anos

Posição no ranking global: 1929 (novo na lista)

Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 6,9 bilhões)

Pedro Franceschi é co-CEO da Brex, uma fintech que visa reformular o cartão de crédito corporativo.  Ele conheceu o cofundador Henrique Dubugras em uma discussão no Twitter em 2012, quando ambos estavam no último ano do ensino médio. Em 2013, a dupla lançou uma startup de pagamentos, a Pagar.me, para pequenas empresas no Brasil que foi vendida em 2015. Franceschi cresceu no Rio de Janeiro e frequentou Stanford com Dubugras por menos de um ano antes de desistirem para iniciar o Brex em 2017. Ele se tornou bilionário em janeiro de 2022, quando a Brex – com sede na Califórnia – levantou dinheiro de investidores privados que a avaliaram em US$ 12,3 bilhões.

25) Antonio Luiz Seabra, 79 anos

Posição no ranking global: 1929 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 6,9 bilhões)

Antonio Luiz Seabra fundou a Natura Cosméticos em 1969 como a resposta do Brasil à Avon e a transformou na maior empresa de beleza do Brasil. Cerca de 1,4 milhão de “consultores” (principalmente mulheres) vendem os produtos da Natura de porta em porta no Brasil, em outros seis países da América Latina e na França. A Natura Cosméticos, que abriu seu capital em 2004, comprou a cadeia de cosméticos britânica The Body Shop da L’Oréal em 2017 por mais de US$ 1 bilhão. Seabra é copresidente do conselho da Natura e também dono da Bresco, uma operação brasileira de aluguel de imóveis focada em armazéns, escritórios e hotéis. Discreto, ele supostamente possui um apartamento nas margens do rio Sena em Paris, bem como imóveis em Londres.

26) Jayme Garfinkel, 76 anos, e família

Posição no ranking global: 2076 (igual)

Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 6,5 bilhões)

Jayme Garfinkel é o maior acionista da gigante brasileira de seguros Porto, com uma participação de 40%. Ele tinha 26 anos quando sua família comprou o pequeno negócio em 1972. Garfinkel assumiu uma posição de destaque nos negócios da família após o falecimento de seu pai em 1978, seis anos após a aquisição da Porto. A empresa, uma das principais seguradoras do Brasil, abriu seu capital em 2004. Garfinkel foi CEO até 2012 e agora é presidente do conselho.

26) Ilson Mateus, 59 anos, e família

Posição no ranking global: 2076 (igual)

Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 6,5 bilhões)

Ex-mineiro de ouro, Ilson Mateus construiu a rede de supermercados Grupo Mateus e abriu seu capital em outubro de 2020. A empresa é controlada por Mateus e sua ex-mulher, Maria Barros Pinheiro, que é ex-bilionária. Atualmente o quarto maior varejista de alimentos do Brasil, o Grupo Mateus opera 137 lojas nas regiões norte e nordeste do país. O grupo faturou US$ 1,4 bilhão em 2019 e emprega mais de 29 mil trabalhadores em vários estados brasileiros. Sua fortuna inclui as participações de seus dois filhos no Grupo Mateus.

26) Carlos Sanchez, 60 anos

Posição no ranking global: 2076 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 6,5 bilhões)

Carlos Sanchez é dono e dirige a empresa privada de medicamentos genéricos EMS S.A., fundada por seu falecido pai. Nos últimos anos, a empresa se beneficiou da adição de medicamentos, incluindo versões genéricas de Viagra e Lipitor, ao seu arsenal de vendas. A EMS foi fundada pelo pai de Sanchez, Emiliano, em 1950 como uma pequena farmácia. Sanchez herdou o EMS aos 26 anos, quando seu pai morreu, e detém 75% da empresa. O restante é de propriedade dos filhos de sua irmã, que faleceu em 2009.

26) Luiza Helena Trajano, 70 anos

Posição no ranking global: 2076 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 6,5 bilhões)

Luiza Helena Trajano é presidente do conselho da varejista Magazine Luiza, que tem quase 1.000 lojas no Brasil e um braço de comércio eletrônico em expansão. Ela possui um pouco mais de 17% da empresa listada em São Paulo que seus pais fundaram em 1957 e batizaram com o nome de sua mãe (também chamada Luiza). Trajano foi contratada como aprendiz por seus pais aos 18 anos, trabalhando em diferentes funções até se tornar CEO em 1991. Ela liderou a expansão do Magazine Luiza para as vendas online, uma parte do negócio em rápido crescimento que hoje responde por quase 40% do faturamento. Ela passou o cargo de CEO para seu filho Frederico Trajano em 2015 e é presidente do conselho desde então.

27) Sasson Dayan, 82 anos, e família

Posição no ranking global: 2190 (novo na lista)

Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6 bilhões)

O libanês Sasson Dayan fundou o banco brasileiro Daycoval em 1968 junto com seu irmão já falecido, Alberto Dayan. O Daycoval se tornou um dos maiores financiadores do Brasil para pequenas e médias empresas. Dayan transferiu a maior parte de suas ações para seus três filhos em 2018, quando o Daycoval considerava uma oferta pública inicial, ideia que adiou. Ele é presidente do banco, mas as operações diárias são chefiadas por seus filhos. Um deles, Carlos Dayan, é casado com Esther Safra, cujo pai era o falecido bilionário brasileiro Joseph Safra.

27) José Roberto Ermirio de Moraes, 64 anos

Posição no ranking global: 2190 (voltou para a lista)

Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6 bilhões)

José Roberto Ermírio de Moraes é herdeiro de uma participação no conglomerado industrial brasileiro Votorantim. Seu avô, José Ermírio de Moraes, fundou o grupo em 1918. Em 2021, a receita foi de cerca de US$ 7 bilhões. O grupo atua em mais de 20 países nas indústrias de alumínio, papel e celulose, energia, bancos e cimento. José Roberto herdou uma participação de 8% na empresa familiar após a morte de seu pai, José Ermírio de Moraes Filho, em 2001.

27) José Ermirio de Moraes Neto, 69 anos

Posição no ranking global: 2190 (voltou para a lista)

Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6 bilhões)

José Ermírio de Moraes Neto é herdeiro do Grupo Votorantim, conglomerado industrial familiar brasileiro. A empresa atua nos setores de alumínio, papel e celulose, energia, bancos e cimento. José Ermírio herdou uma participação de 8% na empresa depois que seu pai, José Ermírio de Moraes Filho, morreu em 2001.

27) Luiz Frias, 58 anos

Posição no ranking global: 2190 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6 bilhões)

Luiz Frias é presidente da PagSeguro Digital, empresa de pagamentos que abriu seu capital na Bolsa de Nova York em 2018, arrecadando mais de US$ 2 bilhões. O falecido pai de Frias adquiriu um dos jornais diários mais populares do Brasil na década de 1960, a atual Folha de S. Paulo. O Grupo Folha tornou-se um dos maiores conglomerados de mídia do Brasil, onde Frias ingressou em 1981. Ele foi nomeado CEO em 1989 e presidente em 1991. Em 1996, fundou o UOL, empresa brasileira pioneira na Internet e um dos sites mais visitados do país. O PagSeguro Digital é uma subsidiária do UOL.

27) Neide Helena de Moraes, 67 anos

Posição no ranking global: 2190 (voltou para a lista)

Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6 bilhões)

Neide Helena de Moraes é herdeira de uma participação no Grupo Votorantim, conglomerado industrial brasileiro. Ela é neta de José Ermírio de Moraes, que fundou o Grupo Votorantim em 1918, e já apareceu na lista da Forbes em 2014. Neide Helena herdou uma participação de 8% na empresa familiar após a morte de seu pai, José Ermírio de Moraes Filho, em 2001. Seus dois irmãos, José Ermírio de Moraes Neto e José Roberto Ermírio de Moraes, também herdaram participações.

28) Rubens Menin Teixeira de Souza, 66 anos

Posição no ranking global: 2324 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 5,5 bilhões)

Rubens Menin fundou a MRV Engenharia em 1979 e a transformou na principal construtora de casas do Brasil; negocia na bolsa de São Paulo. A empresa começou em seu estado natal, Minas Gerais, e acabou se espalhando para os estados do sul do Brasil. Ele também é o fundador do Banco Inter, um banco brasileiro que abriu seu capital em 2018. Em janeiro de 2019, Menin anunciou o lançamento da CNN Brasil.

29) João Alves de Queiroz Filho, 69 anos

Posição no ranking global: 2448 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,1 bilhão (R$ 5,1 bilhões)

O pai do empresário fundou a Arisco, uma empresa de produtos alimentícios, em 1969. Em 2000, João Alvez de Queiroz Filho fundou a Hypermarcas, que vende alimentos, medicamentos, produtos de limpeza e produtos de beleza e higiene pessoal. A Hypermarcas SA abriu seu capital em 2008 e cresceu por meio de aquisições, lançamentos de novos produtos e divulgação com celebridades. A Coty, fundada em Paris em 1904, comprou as unidades de cuidados pessoais e bens de consumo da Hypermarcas por US$ 1 bilhão em 2016. Em dezembro de 2017, a empresa mudou seu nome legal para Hypera Pharma e fabrica medicamentos prescritos e não prescritos.

29) Pedro de Godoy Bueno, 31 anos

Posição no ranking global: 2448 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,1 bilhão (R$ 5,1 bilhões)

Herdeiro da Amil, ele é CEO da empresa laboratorial brasileira Diagnosticos da America SA desde os 24 anos. Quando tinha 29 anos, ele se tornou o bilionário mais jovem do Brasil. Seu falecido pai, Edson de Godoy Bueno, era o bilionário de saúde mais rico do Brasil. Sua irmã, Camilla de Godoy Bueno Grossi, saiu da lista de bilionários neste ano. A primeira esposa de seu pai, Dulce Pugliese de Godoy Bueno, cofundou a  Amil com ele e também é bilionária.

29) José Isaac Peres, 81 anos, e família

Posição no ranking global: 2448 (voltou para a lista)

Patrimônio líquido: US$ 1,1 bilhão (R$ 5,1 bilhões)

José Issac Peres fundou a Multiplan, empresa que desenvolve, possui e administra shopping centers no Brasil. Aos 22 anos, estudante de economia, fundou sua primeira empresa, a incorporadora Vepan, que transformou em Multiplan de capital aberto. Juntos, ele e sua esposa possuem cerca de 26% das ações da Multiplan.

29) Anne Werninghaus, 36 anos

Posição no ranking global: 2448 (igual)

Patrimônio líquido: US$ 1,1 bilhão (R$ 5,1 bilhões)

Anne Marie Werninghaus é a maior acionista individual da WEG, maior fabricante de motores elétricos da América Latina. A empresa foi cofundada por seu avô Geraldo Werninghaus junto com os bilionários Eggon João da Silva e Werner Ricardo Voigt. Multinacional de capital aberto com fábricas em cinco países, a WEG faturou US$ 3,05 bilhões em 2020. Anne, que não trabalha na empresa nem ocupa um cargo no conselho, vive tranquilamente em Joinville, cidade brasileira onde os alemães se estabeleceram, não muito longe da sede da WEG.

30) Marcelo Kalim, 52 anos

Posição no ranking global: 2578 (entrou)

Patrimônio líquido: US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões)

Marcelo Kalim cofundou o banco digital C6 em 2018 e vendeu uma participação de 40% ao JP Morgan em junho de 2021 por um valor não divulgado. De 2019 a 2021, o C6 conquistou 7 milhões de clientes. Antes do C6, Kalim foi um importante acionista e executivo de longa data do BTG Pactual do Brasil, o maior banco de investimentos da América Latina.

31) Vera Rechulski Santo Domingo, 73 anos

Posição no ranking global: 2578 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões)

Vera Rechulski Santo Domingo é viúva de Julio Mario Santo Domingo Jr., filho do barão da cerveja colombiano Julio Mario Santo Domingo, que morreu em 2009. Ela controla cerca de 11% da holding da família Santo Domingo sediada em Luxemburgo, por meio da qual detém ações da Anheuser-Busch InBev. Seus dois filhos, Tatiana Casiraghi e Julio Mario Santo Domingo III, possuem participações menores de cerca de 5% cada. A família também possui uma participação na Château Pétrus, uma vinícola francesa perto de Bordeaux que produz alguns dos vinhos mais caros do mundo. As participações públicas da família incluem participações na Keurig Dr. Pepper, Kraft Heinz e JDE Peet’s, proprietária da Peet’s Coffee.

Fonte: Lúcio Flavio Pinto.

Imagem: reprodução Internet. 

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