Fortuna no pulso: os relógios milionários de Daniel Santos, o prefeito colecionador

Se no campo político Daniel Santos está sempre em busca de holofotes, fora dele, o brilho vem do pulso. Literalmente. O prefeito de Ananindeua, investigado pelo Ministério Público por envolvimento em um esquema de corrupção milionário, também virou assunto por outro motivo: sua impressionante coleção de relógios de luxo, avaliada em milhões de reais.

Em uma imagem que circula nas redes sociais e foi anexada aos autos da investigação, Daniel aparece como dono de uma seleção de alta relojoaria que faria inveja a qualquer colecionador profissional. São peças de marcas como Rolex, Audemars Piguet, Richard Mille e Patek Philippe, guardadas em cases personalizados, em perfeito estado.

Entre os modelos identificados por especialistas, estão:

Rolex Daytona

Ícone da marca suíça, o Daytona é um dos queridinhos de celebridades e investidores. Daniel possui múltiplas variações, incluindo modelos em ouro amarelo, ouro rosa e aço com cerâmica. Alguns deles podem ultrapassar R$800 mil, dependendo da edição e do acabamento.

Rolex Sky-Dweller

Um dos modelos mais sofisticados da Rolex, com função de duplo fuso horário e calendário anual. Só esse pode ultrapassar R$600 mil na versão em ouro.

Audemars Piguet Royal Oak Offshore

Com caixa robusta e estética esportiva, o Royal Oak é uma escolha frequente entre milionários. O modelo visto na imagem, em cerâmica preta, tem valor estimado em mais de R$700 mil.

Richard Mille RM 011

O mais valioso da coleção. Conhecido como “o relógio dos bilionários”, o Richard Mille de Daniel pode chegar a R$2 milhões, dependendo do material e da edição limitada.

Patek Philippe Nautilus

O modelo prata com pulseira de aço inoxidável é discreto, mas extremamente valioso: passa fácil dos R$500 mil.

Além desses, há modelos da linha GMT-Master II com pulseiras bicolores e mostradores coloridos, edições limitadas e cronógrafos voltados ao público mais exclusivo. Ao todo, a coleção exibida ultrapassa R$10 milhões em valor de mercado.

Símbolo de ostentação em meio a investigações

A ostentação do prefeito não para nos relógios. A investigação da Operação Hades aponta que Daniel também adquiriu jatinhos particulares, fazendas no interior do Pará e um relógio avaliado em mais de R$1 milhão, tudo isso com indícios de desvio de dinheiro público, segundo o Ministério Público, mais de R$131 milhões foram fraudados.

Com tantos milhões no pulso, Daniel agora carrega outro peso: o da suspeita. A justiça decidirá se o luxo é fruto de gosto refinado ou de corrupção escancarada.

Imagem: fotomontagem

Henrique Branco

Formado em Geografia, com diversas pós-graduações. Cursando Jornalismo.

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