Guinada à Esquerda

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Na virada do atual milênio, o continente sul-americano passou por grandes transformações políticos, com diversos países convergindo à Esquerda dentro do expecto político-ideológico, dentre eles o Brasil, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em 2002. Além de nosso país, tivemos presença de presidentes esquerdistas na Argentina com Néstor Kirchner (2003-2007); Evo Morales na Bolívia (2006-2019); Chile – até então um dos maiores laboratórios do Neoliberalismo no continente americano – com Ricardo Lagos (2000-2006) e Michelle Bachelet 2006-2010 e 2014-2018); Fernando Lugo (2008-2012) no Paraguai; na Venezuela com Hugo Chavez e com Nicolas Maduro (atualmente); José Mujica no Uruguai e Rafael Corrêa no Equador e em outros países também.

Depois dessa guinada à esquerda, o continente sul-americano se voltou ao expecto da Centro-Direita, inclusive o Brasil nos últimos anos, com Michel Temer (MDB) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Nos últimos três anos, porém alguns países retornam politicamente ao esquerdismo. Argentina com Alberto Fernandez é um exemplo, recentemente o Chile com a vitória de Gabriel Borić.

Ontem, pela primeira vez, a Colômbia terá um governo de esquerda em sua história. Com uma vitória apertada nos segundo turno, Gustavo Petro governará o país entre os anos de 2023 a 2026, tendo como vice Francia Márquez Mina, uma mulher negra, outro fato inédito histórico colombiano.

No caso de Petro, ele não caiu de paraquedas na cadeira presidencial. Entrou para a vida pública ainda jovem, aos 21 anos, como conselheiro municipal, uma espécie de vereador. Foi nessa época também que se aproximou do M-19 (movimento guerrilheiro), foi ainda senador e prefeito da capital colombiana, Bogotá.

Brasil

Atualmente, o Brasil é governado por Jair Bolsonaro, um presidente da extrema-direita, mas segundo as pesquisas eleitorais, quem lidera até aqui a disputa eleitoral é o ex-presidente Lula, que poderá retornar ao poder.

Pelo visto, depois de um período de maior presença de partidos de centro-direita, o continente parece mudar os rumos. A ver.

Imagem: reprodução internet. 

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