Em matéria publicada na última quinta-feira, 05, no jornal Correio de Carajás, de propriedade do deputado estadual Wenderson Azevedo Chamon, mais conhecido como Chamonzinho, do MDB, se deu publicidade ao retorno de João Chamon Neto à Secretaria Regional de Governo do Sudeste, ficando de fora, portanto, apenas 30 dias do cargo. A justificativa de saída dentro do prazo limite dado pela Justiça Eleitoral, foi para concorrer ao cargo de deputado federal. A decisão, segundo fontes do Blog do Branco em Marabá, causou um fissura na relação entre Chamon e Chamonzinho, pois este último fechou acordo de apoiar a primeira-dama de Tucuruí, Andreia Siqueira, do MDB, ao parlamento federal, e contava que o pai o seguisse.
O periódico da família Chamon apresentou a versão de que o retorno ao cargo ocorreu por conta de problemas de saúde que, por precaução, impedem que João dispute um processo eleitoral. O retorno foi comunicado via coletiva de imprensa, realizada na última quarta-feira, 04, com a presença de Wandenkolk Gonçalves, que o substituiu e que agora retornará à Casa Civil do governo estadual.
Se as justificativas para o retorno foram questão de saúde, que inclui uma cirurgia para remoção de um tumor no cerebelo, algo muito grave, por que, então, depois de trinta dias se chegou à conclusão de que não seria possível participar do processo eleitoral?
Na verdade, o retorno se deu depois de uma pressão familiar, segundo fontes. João Chamon retornou ao cargo a contragosto, resta saber se o mesmo irá apoiar a pedido do filho, Andreia Siqueira, ou em represária, alguma outra candidatura a deputado federal, escancarando o verdadeiro motivo de seu retorno ao cargo? A ver. A Wandenkolk Gonçalves só restou arrumar as malas e volta à capital paraense.
Imagem: Correio de Carajás – Chagas Filho.