Mediocridade parlamentar

Ao fim do processo eleitoral de 2018, em que a “onda” conservadora venceu nas urnas, elegendo o então deputado federal Jair Bolsonaro, à época no PSL, presidente da República, que não se via um nível tão baixo de representação política. O caso foi alertado pelo analista de política, Carlos Andreazza, que avisava que teríamos um Congresso Nacional medíocre, tendo como base o resultado das urnas daquela eleição.

O que se viu nos quatro anos seguintes foi um palco de horrores em Brasília. Tanto do Executivo, quanto do Legislativo. Um total retrocesso. A eleição de 2022, apesar da diminuição da onda bolsonarista nas urnas, ela ainda mostrou-se forte e marcou forte presença na política, a exemplo de ter formado a maior bancada federal com 99 cadeiras.

Na atual legislatura, a “Tropa de Choque” da oposição deixa claro que não deixará o governo em paz. Se aproveitando da fragilidade do Palácio do Planalto em formar uma base de apoio sólida no Congresso, os parlamentares oposicionistas conseguem “convidar” a todo o momento ministros de Estado. Em tese, o ato convocatório seria apenas para que a maioria dos deputados que compõe a oposição, pudessem “lacrar” em cima dos convidados. Na prática, o que se viu foi a exposição da mediocridade de alguns parlamentares, ao tentarem pressionar ministros.

A “surra” verbal promovida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) contra alguns deputados da oposição, com direito a algumas pitadas de ironia, foi histórica. Expôs a baixo nível de conhecimento e preparo.

O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) reconheceu que o grupo de parlamentares que fazem oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) age de maneira despreparada e vergonhosa. Na avaliação de Feliciano, os deputados federais de “primeira viagem” precisam entender que a Câmara dos Deputados não é um lugar para “lacrar”.

A lacração têm limites. Em alguns casos, tal postura expõe a mediocridade, como é o caso.

Imagem: reprodução Internet. 

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